Sífilis entre adultos cresce 603% em seis anos em São Paulo
Notificações da doença entre grávidas aumentou 1.047%
Agência Estado
Publicação:09/06/2015 09:49Atualização: 09/06/2015 10:53
O número de casos de sífilis adquirida por adultos teve salto expressivo em seis anos no Estado de São Paulo. Dados da Secretaria Estadual da Saúde divulgados na segunda-feira (08/06) mostram que, entre 2007 e 2013, o número de novas notificações da doença passou de 2.694 para 18.951, alta de 603%. No fim de maio, o Estado já havia revelado, com base em dados nacionais, crescimento de 1.047% das notificações da doença entre grávidas e de 135% dos casos congênitos.
As estatísticas estaduais mostram que, entre o público em geral, a prevalência é maior entre os homens. Das 73.366 notificações registradas no Estado entre janeiro de 2007 e junho de 2014, 60 3% foram diagnosticadas entre pacientes do sexo masculino.
A faixa etária com mais prevalência da doença é a de 40 a 49 anos, com 18,2% dos novos casos diagnosticados no período. "A prevalência nessa idade é maior porque a sífilis é uma doença antiga e pode ficar anos sem sintomas, mas foi entre os jovens que observamos a maior taxa de crescimento", revela Artur Kalichman, coordenador adjunto do programa estadual de DST/Aids.
Ele afirma que a alta de casos está associada diretamente à diminuição do uso de preservativos e à melhoria do sistema de notificação.
As estatísticas estaduais mostram que, entre o público em geral, a prevalência é maior entre os homens. Das 73.366 notificações registradas no Estado entre janeiro de 2007 e junho de 2014, 60 3% foram diagnosticadas entre pacientes do sexo masculino.
A faixa etária com mais prevalência da doença é a de 40 a 49 anos, com 18,2% dos novos casos diagnosticados no período. "A prevalência nessa idade é maior porque a sífilis é uma doença antiga e pode ficar anos sem sintomas, mas foi entre os jovens que observamos a maior taxa de crescimento", revela Artur Kalichman, coordenador adjunto do programa estadual de DST/Aids.
Ele afirma que a alta de casos está associada diretamente à diminuição do uso de preservativos e à melhoria do sistema de notificação.