Vacina contra aids mostra resultados promissores em macacos
A 'duplo viral' primeiro prepara o sistema imunológico com outro agente patogênico para depois impulsionar uma proteína
AFP - Agence France-Presse
Publicação:03/07/2015 10:21
Esta vacina "duplo viral", que primeiro prepara o sistema imunitário com um outro agente patogênico e em seguida, impulsiona uma proteína encontrada em torno do invólucro do HIV, pode ser a melhor estratégia para proteger contra a infecção por este vírus em seres humanos, afirmam os pesquisadores.
Primeiro eles injetaram nos macacos uma vacina contra um adenovírus - vírus ligados a muitas infecções humanas - para alertar o sistema imunológico. Numa segunda fase, foi injetada uma espécie de lembrete, desta vez com uma proteína purificada que forma o envelope do HIV, o que provocou uma forte reação das células imunitárias.
O sistema, que visa multiplicar tanto a magnitude da resposta imune como alargar a proteção contra ataques virais subsequentes, foi utilizado com a vacina contra o Ebola.
No caso da vacina experimental contra a aids, os cientistas foram capazes de proteger totalmente metade de doze macacos contra a infecção do vírus de imunodeficiência símia (VIS), semelhante ao HIV que ataca os seres humanos.
"Nos sentimos encorajados pelos resultados deste estudo pré-clínico, que abre o caminho para a avaliação de uma vacina que poderia servir aos seres humanos", afirmou o virologista Dan Barouch, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard e um dos os principais autores da pesquisa.
Já está em curso um estudo clínico de fase 1 com voluntários saudáveis, para avaliar a segurança da vacina experimental.
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Esta vacina "duplo viral", que primeiro prepara o sistema imunitário com um outro agente patogênico e em seguida, impulsiona uma proteína encontrada em torno do invólucro do HIV, pode ser a melhor estratégia para proteger contra a infecção por este vírus em seres humanos, afirmam os pesquisadores.
Primeiro eles injetaram nos macacos uma vacina contra um adenovírus - vírus ligados a muitas infecções humanas - para alertar o sistema imunológico. Numa segunda fase, foi injetada uma espécie de lembrete, desta vez com uma proteína purificada que forma o envelope do HIV, o que provocou uma forte reação das células imunitárias.
O sistema, que visa multiplicar tanto a magnitude da resposta imune como alargar a proteção contra ataques virais subsequentes, foi utilizado com a vacina contra o Ebola.
No caso da vacina experimental contra a aids, os cientistas foram capazes de proteger totalmente metade de doze macacos contra a infecção do vírus de imunodeficiência símia (VIS), semelhante ao HIV que ataca os seres humanos.
"Nos sentimos encorajados pelos resultados deste estudo pré-clínico, que abre o caminho para a avaliação de uma vacina que poderia servir aos seres humanos", afirmou o virologista Dan Barouch, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard e um dos os principais autores da pesquisa.
Já está em curso um estudo clínico de fase 1 com voluntários saudáveis, para avaliar a segurança da vacina experimental.