Novo exame é altamente confiável para detectar a síndrome de Down a partir de 9 semanas de gestação
Pela análise do sangue materno, é possível diagnosticar anomalias cromossômicas. Margem de erro do teste fica entre 0,1 e 0,2%
Gláucia Chaves - Revista do CB
Publicação:08/07/2015 15:00Atualização: 08/07/2015 13:10
Essencialmente, o teste fornece informações específicas sobre as chamadas aneuploidias fetais, ou células que tiveram seu material genético alterado, com mais ou menos cromossomos que o normal. Com o exame, os médicos podem detectar pelo menos 99% das aneuploidias ligadas aos cromossomos 13, 18, 21, X e Y.
Arnaldo Cambiaghi, especialista em medicina reprodutiva e diretor do Centro de Reprodução Humana do Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia (IPGO), explica que o exame é feito no Brasil há dois anos. “Temos alguma segurança quando o realizamos na 7ª ou na 8ª semana (de gestação), mas, quanto mais tempo passa, maior a concentração do DNA fetal e mais necessário é o exame.”
O médico explica que o fato de a análise ser feita a partir de sangue materno reduz a zero as chances de aborto, o que pode ocorrer em exames invasivos. O material do pai também pode ser usado, a fim de aumentar ainda mais a precisão do diagnóstico.
Cada gestação é única: o fato de a mulher já ter engravidado antes em nada muda o resultado. “Se o exame der alterado, o casal terá condições de se preparar psicologicamente e ter uma gravidez menos preocupante”, opina Cambiaghi. “O objetivo principal é tirar o estresse da dúvida e preparar os pais.”
Saiba mais...
Exames para verificar se está tudo bem com o bebê antes mesmo de ele vir ao mundo são fundamentais para garantir que a gestação corra bem. Além de aferir a saúde de modo geral, os testes genéticos são capazes de avaliar a saúde cromossômica do feto. Um deles é o NIPT - Panorama (Non-Invasive Prenatal Testing), o teste pré-natal não invasivo. Por meio da análise do sangue materno, é possível diagnosticar anomalias cromossômicas, como a síndrome de Down — a margem de erro do teste fica entre 0,1 e 0,2%.- Bebê com síndrome de Down faz sucesso com perfil na internet
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Essencialmente, o teste fornece informações específicas sobre as chamadas aneuploidias fetais, ou células que tiveram seu material genético alterado, com mais ou menos cromossomos que o normal. Com o exame, os médicos podem detectar pelo menos 99% das aneuploidias ligadas aos cromossomos 13, 18, 21, X e Y.
Arnaldo Cambiaghi, especialista em medicina reprodutiva e diretor do Centro de Reprodução Humana do Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia (IPGO), explica que o exame é feito no Brasil há dois anos. “Temos alguma segurança quando o realizamos na 7ª ou na 8ª semana (de gestação), mas, quanto mais tempo passa, maior a concentração do DNA fetal e mais necessário é o exame.”
O médico explica que o fato de a análise ser feita a partir de sangue materno reduz a zero as chances de aborto, o que pode ocorrer em exames invasivos. O material do pai também pode ser usado, a fim de aumentar ainda mais a precisão do diagnóstico.
Cada gestação é única: o fato de a mulher já ter engravidado antes em nada muda o resultado. “Se o exame der alterado, o casal terá condições de se preparar psicologicamente e ter uma gravidez menos preocupante”, opina Cambiaghi. “O objetivo principal é tirar o estresse da dúvida e preparar os pais.”