Trabalhar mais de 55 horas semanais aumenta risco de infarto em 33%
Pesquisa envolveu 528.908 homens e mulheres que foram acompanhados por 7 anos e 2 meses
Agência Brasil
Publicação:20/08/2015 09:25Atualização: 20/08/2015 09:32
Com base em investigações envolvendo 528.908 homens e mulheres, seguidos durante 7,2 anos, o aumento do risco de infarto mantinha-se mesmo quando se retirava o consumo de cigarro e álcool e a atividade física.
Publicado pela revista The Lancet, o estudo conclui que, em comparação com pessoas que têm uma semana regular, aqueles que trabalham entre 41 e 48 horas tinham um risco acrescido de 10%, enquanto os que trabalham entre 49 e 54 horas enfrentam risco extra de 27%.
No caso de a pessoa trabalhar 55 horas ou mais por semana, o risco de infarto aumenta 33%, indica o estudo.
Uma longa semana de trabalho também aumenta o risco de doenças cardíacas em 13%, mesmo levando em conta fatores de risco como a idade, o gênero e o nível socioeconômico.
Os pesquisadores constataram que a baixa atividade física, o elevado consumo de álcool e o estresse frequente elevam o risco.
“Os profissionais de saúde deveriam estar conscientes de que trabalhar longas horas está associado a um significativo aumento do risco de enfarte e, possivelmente, de doenças cardíacas”, diz ainda o estudo.
Uma longa semana de trabalho também aumenta o risco de doenças cardíacas em 13%
Saiba mais...
Trabalhar 55 horas ou mais por semana aumenta em 33% o risco de infarto, quando se compara com uma jornada de 35 a 40 horas semanais, mostra estudo divulgado nesta quinta-feira (20/08). - Número de infartos nos meses mais frios aumenta em até 30%
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Com base em investigações envolvendo 528.908 homens e mulheres, seguidos durante 7,2 anos, o aumento do risco de infarto mantinha-se mesmo quando se retirava o consumo de cigarro e álcool e a atividade física.
Publicado pela revista The Lancet, o estudo conclui que, em comparação com pessoas que têm uma semana regular, aqueles que trabalham entre 41 e 48 horas tinham um risco acrescido de 10%, enquanto os que trabalham entre 49 e 54 horas enfrentam risco extra de 27%.
No caso de a pessoa trabalhar 55 horas ou mais por semana, o risco de infarto aumenta 33%, indica o estudo.
Uma longa semana de trabalho também aumenta o risco de doenças cardíacas em 13%, mesmo levando em conta fatores de risco como a idade, o gênero e o nível socioeconômico.
Os pesquisadores constataram que a baixa atividade física, o elevado consumo de álcool e o estresse frequente elevam o risco.
“Os profissionais de saúde deveriam estar conscientes de que trabalhar longas horas está associado a um significativo aumento do risco de enfarte e, possivelmente, de doenças cardíacas”, diz ainda o estudo.