ONU afirma que taxa de mortalidade infantil no mundo caiu pela metade em 25 anos
Morte de crianças com menos de cinco anos foi reduzida em 53%
AFP - Agence France-Presse
Da redação
Publicação:09/09/2015 11:39Atualização: 09/09/2015 16:50
A mortalidade infantil mundial passou de 12,7 milhões em 1990 para 5,9 milhões em 2015 (estimativa), segundo estudo estatístico realizado por membros da ONU e suas agências Organização Mundial de Saúde (OMS) e Unicef.
"Progressos notáveis foram realizados pelo mundo para melhorar a expectativa de vida das crianças nos últimos 25 anos", comentaram os autores do trabalho, coordenado por Danzhen You, da Unicef.
Os autores chamaram a atenção para uma tendência "encorajadora" nos últimos anos no leste e no sul do continente africano, e afirmaram que caso a mortalidade infantil continuasse no mesmo nível de 2000, 48 milhões de crianças a mais teriam morrido nos últimos 15 anos.
"Devemos reconhecer que grandes progressos foram feitos globalmente, especialmente desde os anos 2000", reconheceu a diretora-geral adjunta da Unicef, Geeta Rao Gupta. "Mas muitas crianças continuam a morrer por causas evitáveis antes dos cinco anos", disse a responsável da ONU em comunicado.
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Reduzir a mortalidade infantil
Melhorar a saúde materna
Combater a Aids, a malária e outras doenças
Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente
Todo mundo trabalhando para o desenvolvimento
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A mortalidade infantil no mundo caiu pela metada em 25 anos, mas apenas 62 países em 195 conseguiram atingir a meta número quatro dos Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). O Brasil é um dos países que bateu a meta. "A mortalidade global de crianças com menos de cinco anos foi reduzida em 53% nestes últimos 25 anos". Os números foram divulgados pela ONU nesta quarta-feira (09/09) na revista médica The Lancet. - BH reduz mortalidade infantil e cumpre meta da ONU
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Os autores chamaram a atenção para uma tendência "encorajadora" nos últimos anos no leste e no sul do continente africano, e afirmaram que caso a mortalidade infantil continuasse no mesmo nível de 2000, 48 milhões de crianças a mais teriam morrido nos últimos 15 anos.
"Devemos reconhecer que grandes progressos foram feitos globalmente, especialmente desde os anos 2000", reconheceu a diretora-geral adjunta da Unicef, Geeta Rao Gupta. "Mas muitas crianças continuam a morrer por causas evitáveis antes dos cinco anos", disse a responsável da ONU em comunicado.
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