Frequência cardíaca baixa em adolescentes pode ter relação com crimes violentos
Pesquisadores acompanharam 710.264 homens nascidos entre 1958-1991 durante 35 anos. Destes, 40.093 foram condenados por um crime violento durante os anos seguintes
AFP - Agence France-Presse
Publicação:10/09/2015 10:24Atualização: 10/09/2015 10:32
Especialistas dizem que uma baixa frequência cardíaca de repouso ou é um indicador de um baixo nível de excitação psicológica crônico, o que pode levar algumas pessoas a procurar experiências estimulantes, ou um marcador de respostas enfraquecidas a estímulos aversivos e estressantes, o que pode levar a comportamentos imprudentes.
"Nossos resultados confirmam que, além de estar associada a comportamentos agressivos e antissociais na infância e adolescência, a frequência cardíaca aumenta o risco de comportamentos antissociais violentos e não-violentos na vida adulta", concluem os autores.
Os resultados da pesquisa foram publicados pela edição online da revista JAMA Psychiatry.
Antti Latvala, do Karolinska Institutet, em Estocolmo, e da Universidade de Helsinque, na Finlândia, e co-autores estudaram dados sobre 710.264 homens suecos nascidos entre 1958-1991, que foram acompanhados por até 35,7 anos. A idade média destes homens era 18 anos quando tiveram a pressão arterial e a frequência cardíaca medidas.
Destes, 40.093 foram condenados por um crime violento durante os anos seguintes.
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Meninos com uma baixa frequência cardíaca de repouso no final da adolescência correm um maior risco de se voltar para uma vida de crime violento quando adultos, sugere estudo publicado nesta quarta-feira (09/09). As descobertas poderiam levar a formas mais sofisticadas para impedir que algumas pessoas entrem no crime antes que seja tarde demais. - Crianças e adolescentes terão política específica de atenção à saúde
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Especialistas dizem que uma baixa frequência cardíaca de repouso ou é um indicador de um baixo nível de excitação psicológica crônico, o que pode levar algumas pessoas a procurar experiências estimulantes, ou um marcador de respostas enfraquecidas a estímulos aversivos e estressantes, o que pode levar a comportamentos imprudentes.
"Nossos resultados confirmam que, além de estar associada a comportamentos agressivos e antissociais na infância e adolescência, a frequência cardíaca aumenta o risco de comportamentos antissociais violentos e não-violentos na vida adulta", concluem os autores.
Os resultados da pesquisa foram publicados pela edição online da revista JAMA Psychiatry.
Antti Latvala, do Karolinska Institutet, em Estocolmo, e da Universidade de Helsinque, na Finlândia, e co-autores estudaram dados sobre 710.264 homens suecos nascidos entre 1958-1991, que foram acompanhados por até 35,7 anos. A idade média destes homens era 18 anos quando tiveram a pressão arterial e a frequência cardíaca medidas.
Destes, 40.093 foram condenados por um crime violento durante os anos seguintes.