Baixos níveis de vitamina D aumentam risco de ataque cardíaco e AVC
Níveis de vitamina D não devem estar abaixo de 15 nanogramas por mililitro
AFP - Agence France-Presse
Publicação:10/11/2015 09:43Atualização: 10/11/2015 09:51
Os pacientes estão em maior risco de problemas cardíacos caso seus níveis de vitamina D mergulhem abaixo de 15 nanogramas por mililitro, de acordo com pesquisadores do Instituto do Coração Intermountain Medical Center, em Salt Lake City, Utah. O exame de sangue é a melhor maneira de determinar os níveis de vitamina D.
"Embora níveis de vitamina D acima de 30 sejam tradicionalmente considerados normais, mais recentemente alguns pesquisadores propuseram que qualquer coisa acima de 15 era um nível seguro", disse J. Brent Muhlestein, co-diretor de pesquisa cardiovascular no Instituto do Coração do Intermountain Medical Center. "Mas os números não eram embasados com pesquisas até agora", disse em comunicado.
As descobertas, apresentadas no American Heart Association Scientific Session em Orlando, Flórida, tiveram como base um banco de dados de mais de 230.000 pacientes que foram acompanhados por três anos.
Pesquisadores analisaram os principais eventos cardíacos adversos, incluindo morte, doença arterial coronariana, ataques cardíacos, acidente vascular cerebral, falência cardíaca e insuficiência renal.
No grupo de maior risco, a chance de eventos cardiovasculares aumentou 35% em comparação aos outros no estudo cujos níveis de vitamina D ficaram acima dos 15 nanogramas por mililitro. Estima-se que cerca de uma em 10 pessoas tenham baixos níveis de vitamina D.
A vitamina D é produzida naturalmente pelo corpo quando uma pessoa é exposta à luz solar, e também é encontrada em peixes, na gema de ovo e em alguns produtos lácteos.
Em seguida, Muhlestein disse que espera fazer um estudo randomizado com pacientes pobres em vitamina D para estudar se os suplementos ajudam a combater os problemas cardíacos a longo prazo.
"À medida que continuamos a estudar a vitamina D e o coração, esperamos, finalmente, ganhar bastante informação para que possamos informar a todos os pacientes especificamente o que eles devem fazer para reduzir seu risco cardíaco, tanto quanto possível", disse.
Estima-se que cerca de uma em 10 pessoas tenham baixos níveis de vitamina D
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Os pacientes estão em maior risco de problemas cardíacos caso seus níveis de vitamina D mergulhem abaixo de 15 nanogramas por mililitro, de acordo com pesquisadores do Instituto do Coração Intermountain Medical Center, em Salt Lake City, Utah. O exame de sangue é a melhor maneira de determinar os níveis de vitamina D.
"Embora níveis de vitamina D acima de 30 sejam tradicionalmente considerados normais, mais recentemente alguns pesquisadores propuseram que qualquer coisa acima de 15 era um nível seguro", disse J. Brent Muhlestein, co-diretor de pesquisa cardiovascular no Instituto do Coração do Intermountain Medical Center. "Mas os números não eram embasados com pesquisas até agora", disse em comunicado.
As descobertas, apresentadas no American Heart Association Scientific Session em Orlando, Flórida, tiveram como base um banco de dados de mais de 230.000 pacientes que foram acompanhados por três anos.
Pesquisadores analisaram os principais eventos cardíacos adversos, incluindo morte, doença arterial coronariana, ataques cardíacos, acidente vascular cerebral, falência cardíaca e insuficiência renal.
No grupo de maior risco, a chance de eventos cardiovasculares aumentou 35% em comparação aos outros no estudo cujos níveis de vitamina D ficaram acima dos 15 nanogramas por mililitro. Estima-se que cerca de uma em 10 pessoas tenham baixos níveis de vitamina D.
A vitamina D é produzida naturalmente pelo corpo quando uma pessoa é exposta à luz solar, e também é encontrada em peixes, na gema de ovo e em alguns produtos lácteos.
Em seguida, Muhlestein disse que espera fazer um estudo randomizado com pacientes pobres em vitamina D para estudar se os suplementos ajudam a combater os problemas cardíacos a longo prazo.
"À medida que continuamos a estudar a vitamina D e o coração, esperamos, finalmente, ganhar bastante informação para que possamos informar a todos os pacientes especificamente o que eles devem fazer para reduzir seu risco cardíaco, tanto quanto possível", disse.