Anvisa reforça que repelentes não trazem riscos para grávidas
Relatório da agência cita estudos que indicam que o uso na pele do produto à base de DEET por gestantes é seguro
Agência Brasil
Publicação:05/12/2015 09:04Atualização: 05/12/2015 09:15
Segundo nota divulgada pela agência, estudos indicam que o uso tópico de repelentes, ou seja, direto na pele, à base de n,n-Dietil-meta-toluamida (DEET) por gestantes é seguro.
No entanto, a Anvisa alerta que tais produtos não devem ser usados em crianças menores de 2 anos. Em crianças entre 2 e 12 anos, a concentração dever ser no máximo 10% e a aplicação deve se restringir a três vezes por dia. Concentrações superiores a 10% são permitidas para maiores de 12 anos.
Além do DEET, no Brasil são utilizadas em cosméticos as substâncias repelentes Hydroxyethyl isobutyl piperidine carboxylate (Icaridin ou Picaridin) e Ethyl butylacetylaminopropionate (EBAAP ou IR 3535), além de óleos essenciais, como citronela. Embora não tenham sido encontrados estudos de segurança realizados em gestantes, esses ingredientes são reconhecidamente seguros para uso em produtos cosméticos, conforme literatura internacional.
Ministério da Saúde confirmou a relação entre o vírus Zika na gestação e a microcefalia no bebê. Repelente pode afastar mosquito
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma que não há impedimento para que grávidas usem repelentes, desde que estejam registrados na própria agência reguladora e que sejam seguidas as instruções do rótulo. Desde que o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o vírus Zika na gestação e a microcefalia no bebê, a pasta recomendou que, entre outras medidas, as grávidas usem o produto para se prevenir contra o mosquito Aedes aegypti, que é transmissor do vírus.- Dilma lança hoje em Recife plano de combate ao Aedes aegypti e de atenção à saúde de bebês
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Segundo nota divulgada pela agência, estudos indicam que o uso tópico de repelentes, ou seja, direto na pele, à base de n,n-Dietil-meta-toluamida (DEET) por gestantes é seguro.
No entanto, a Anvisa alerta que tais produtos não devem ser usados em crianças menores de 2 anos. Em crianças entre 2 e 12 anos, a concentração dever ser no máximo 10% e a aplicação deve se restringir a três vezes por dia. Concentrações superiores a 10% são permitidas para maiores de 12 anos.
Além do DEET, no Brasil são utilizadas em cosméticos as substâncias repelentes Hydroxyethyl isobutyl piperidine carboxylate (Icaridin ou Picaridin) e Ethyl butylacetylaminopropionate (EBAAP ou IR 3535), além de óleos essenciais, como citronela. Embora não tenham sido encontrados estudos de segurança realizados em gestantes, esses ingredientes são reconhecidamente seguros para uso em produtos cosméticos, conforme literatura internacional.