'Ele mata': Ministro da Saúde diz que Brasil errou ao ser condescendente com mosquito
Marcelo Castro repetiu as orientações que o governo vem passando de uso de repelentes, telas, calças compridas e sapatos fechados, especialmente no caso de mulheres grávidas
Agência Brasil
Publicação:09/12/2015 15:25Atualização: 09/12/2015 15:40
"Houve certa contemporização ao longo dos anos com mosquito da dengue e não podemos contemporizar com o mosquito, pois ele mata", afirmou o ministro a uma plateia de empresários. Ele admitiu que faltou de diferentes entes federativos iniciativa de fazer campanhas não apenas em momentos de surto das doenças.
Castro repetiu as orientações que o governo vem passando de uso de repelentes, telas, calças compridas e sapatos fechados, especialmente no caso de mulheres grávidas. "Não é pra ninguém entrar em pânico, mas tem que tomar o máximo de cuidado", disse, repetindo que a epidemia de microcefalia é 'gravíssima'.
O ministro também repetiu que a presidente Dilma Rousseff não está poupando recursos para o combate da zika e da microcefalia, apesar da crise econômica. "A presidenta Dilma já se comprometeu publicamente que não faltarão recursos para combater essa epidemia. O Exército está nas ruas, os bombeiros, agentes comunitários."
Castro destacou ainda o acordo obtido pela pasta no Congresso Nacional, no início do mês, e que conseguiu R$ 7 bilhões a mais para o orçamento da Saúde no ano que vem. Segundo o ministro, a área tinha déficit de R$ 9,2 bilhões previsto para 2016 e conseguiu reduzir isso para R$ 2,2 bilhões. O peemedebista disse esperar conseguir reduzir ainda mais esse déficit para o ano que vem e até zerá-lo.
Atenção com o mosquito deve ser redobrada no caso de grávidas
Saiba mais...
O Ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB), fez uma autocrítica admitindo que os governos foram condescendentes com o mosquito Aedes aegypti, transmissor da zika (associada ao surto de microcefalia), dengue e chikungunya.- Casos suspeitos de microcefalia chegam a 1.761; país investiga 19 mortes
- Ministério da Saúde revê critério para diagnóstico inicial de microcefalia: de 33 para 32cm
- Ministro da Saúde diz que aumento de casos de microcefalia é "a maior calamidade" que o país viveu nos últimos tempos
- Grávidas devem evitar repelentes caseiros contra vírus Zika
- Fiocruz desmente boatos espalhados pelas redes sociais de que zika cause doenças neurológicas em crianças e idosos
- México tem primeira vacina contra dengue registrada no mundo
"Houve certa contemporização ao longo dos anos com mosquito da dengue e não podemos contemporizar com o mosquito, pois ele mata", afirmou o ministro a uma plateia de empresários. Ele admitiu que faltou de diferentes entes federativos iniciativa de fazer campanhas não apenas em momentos de surto das doenças.
Castro repetiu as orientações que o governo vem passando de uso de repelentes, telas, calças compridas e sapatos fechados, especialmente no caso de mulheres grávidas. "Não é pra ninguém entrar em pânico, mas tem que tomar o máximo de cuidado", disse, repetindo que a epidemia de microcefalia é 'gravíssima'.
O ministro também repetiu que a presidente Dilma Rousseff não está poupando recursos para o combate da zika e da microcefalia, apesar da crise econômica. "A presidenta Dilma já se comprometeu publicamente que não faltarão recursos para combater essa epidemia. O Exército está nas ruas, os bombeiros, agentes comunitários."
Castro destacou ainda o acordo obtido pela pasta no Congresso Nacional, no início do mês, e que conseguiu R$ 7 bilhões a mais para o orçamento da Saúde no ano que vem. Segundo o ministro, a área tinha déficit de R$ 9,2 bilhões previsto para 2016 e conseguiu reduzir isso para R$ 2,2 bilhões. O peemedebista disse esperar conseguir reduzir ainda mais esse déficit para o ano que vem e até zerá-lo.