Além de saborosas, veja os benefícios da uva
Presentes em quase todas as receitas das festas de fim de ano, as uvas agradam pelo sabor doce e marcante
Revista do CB - Correio Braziliense
Publicação:22/12/2015 09:00Atualização: 21/12/2015 16:04
Famosa pela riqueza de nutrientes antioxidantes, como o resveratrol e as ancitocianinas, a uva é uma das frutas mais consumidas no Brasil. O nutricionista Guilherme Barros afirma que estudos recentes apontam que esses nutrientes têm ação protetora para a saúde cardiovascular e melhora os índices de HDL — conhecido popularmente como o colesterol bom. Além disso, auxiliam no combate aos radicais livres e são grandes aliados na luta contra o envelhecimento precoce. O nutricionista esclarece que o consumo das uvas escuras, como rubi e niagara, é mais vantajoso. Quanto mais escura a coloração, maior a quantidade de resveratrol.
Entre as frutas, é a que contém maior quantidade de vitamina K, importante para o bom funcionamento do organismo, essencial no processo de coagulação do sangue e para a saúde óssea. “A vitamina K é uma grande aliada na recuperação de um osso após uma fratura, por exemplo”, explica o nutricionista. Além das uvas, vegetais de folhas verde-escuras, como brócolis, couve-manteiga e alface escura, são fontes da vitamina.
O pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, João Dimas Maia, destaca que as uvas mais apreciadas pelos brasileiros são a niagara rosada e as sem semente, de modo geral. João Dimas garante que, atualmente, existem 10 variedades de uvas para consumo in natura com semente e 10 variedades sem semente. “Nos últimos anos, com o aumento da produção na região do Vale do São Francisco e a maior oferta, o brasileiro aprendeu a consumir a uva sem semente. Rapidamente, surgiu uma preferência por elas, mesmo com a diferença de preço”, conta o pesquisador. Essa variedade custa, em média, 50% a mais.
Para os nutricionistas, a recomendação é que a uva seja consumida inteira, com casca e com semente. “Quando se tira a casca, perde-se grande quantidade dos benefícios disponíveis na fruta. A maior parte dos nutrientes estão localizados nessa parte, mas a semente também tem propriedades importantes a oferecer”, diz Guilherme. Entretanto, mesmo com tantas vantagens para a saúde, o profissional ressalta que é importante ter moderação. Apesar de ser uma fruta de baixo índice glicêmico, a uva contém grande quantidade de carboidratos. “Um copo de suco de uva tem 30g de carboidratos, quantidade que equivale a uma batata média”, conta. Ele recomenda a seus pacientes a quantidade de uma xícara de chá, que contém de 15 a 20 uvas, para evitar picos de glicemia.
De apreço nada unânime, as uvas-passas estão presentes em vários pratos típicos desta época do ano. Guilherme alerta que seu consumo, no entanto, deve ser moderado. Devido ao processo de desidratação, elas têm maior concentração de açúcar. O nutricionista ressalta as vantagens de combinar as uvas com outro alimento comum às festas de fim de ano: frutas oleaginosas, como nozes, castanhas e amêndoas, são boas opções.
Para quem quer emagrecer, a ingestão das uvas e das castanhas é indicada, pois desacelera a velocidade com que o açúcar entra na corrente sanguínea. Isso contribui para a redução do índice glicêmico. As oleaginosas ajudam a controlar o índice glicêmico da refeiçãoe são fonte de gordura boa, além das fibras. “É um lanche prático para levar e oferece vários benefícios.”
Entre as frutas, é a que contém maior quantidade de vitamina K, importante para a saúde óssea e essencial no processo de coagulação do sangue
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Com a chegada das festas de fim de ano, o consumo de uvas entre os brasileiros aumenta consideravelmente. A fruta faz parte das simpatias de réveillon e é muito usada em receitas natalinas, além de estar na fórmula de sucos, vinhos e espumantes. E o melhor: além de saborosa, ela proporciona incontáveis benefícios à saúde.Famosa pela riqueza de nutrientes antioxidantes, como o resveratrol e as ancitocianinas, a uva é uma das frutas mais consumidas no Brasil. O nutricionista Guilherme Barros afirma que estudos recentes apontam que esses nutrientes têm ação protetora para a saúde cardiovascular e melhora os índices de HDL — conhecido popularmente como o colesterol bom. Além disso, auxiliam no combate aos radicais livres e são grandes aliados na luta contra o envelhecimento precoce. O nutricionista esclarece que o consumo das uvas escuras, como rubi e niagara, é mais vantajoso. Quanto mais escura a coloração, maior a quantidade de resveratrol.
Entre as frutas, é a que contém maior quantidade de vitamina K, importante para o bom funcionamento do organismo, essencial no processo de coagulação do sangue e para a saúde óssea. “A vitamina K é uma grande aliada na recuperação de um osso após uma fratura, por exemplo”, explica o nutricionista. Além das uvas, vegetais de folhas verde-escuras, como brócolis, couve-manteiga e alface escura, são fontes da vitamina.
O pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, João Dimas Maia, destaca que as uvas mais apreciadas pelos brasileiros são a niagara rosada e as sem semente, de modo geral. João Dimas garante que, atualmente, existem 10 variedades de uvas para consumo in natura com semente e 10 variedades sem semente. “Nos últimos anos, com o aumento da produção na região do Vale do São Francisco e a maior oferta, o brasileiro aprendeu a consumir a uva sem semente. Rapidamente, surgiu uma preferência por elas, mesmo com a diferença de preço”, conta o pesquisador. Essa variedade custa, em média, 50% a mais.
Para os nutricionistas, a recomendação é que a uva seja consumida inteira, com casca e com semente. “Quando se tira a casca, perde-se grande quantidade dos benefícios disponíveis na fruta. A maior parte dos nutrientes estão localizados nessa parte, mas a semente também tem propriedades importantes a oferecer”, diz Guilherme. Entretanto, mesmo com tantas vantagens para a saúde, o profissional ressalta que é importante ter moderação. Apesar de ser uma fruta de baixo índice glicêmico, a uva contém grande quantidade de carboidratos. “Um copo de suco de uva tem 30g de carboidratos, quantidade que equivale a uma batata média”, conta. Ele recomenda a seus pacientes a quantidade de uma xícara de chá, que contém de 15 a 20 uvas, para evitar picos de glicemia.
De apreço nada unânime, as uvas-passas estão presentes em vários pratos típicos desta época do ano. Guilherme alerta que seu consumo, no entanto, deve ser moderado. Devido ao processo de desidratação, elas têm maior concentração de açúcar. O nutricionista ressalta as vantagens de combinar as uvas com outro alimento comum às festas de fim de ano: frutas oleaginosas, como nozes, castanhas e amêndoas, são boas opções.
Para quem quer emagrecer, a ingestão das uvas e das castanhas é indicada, pois desacelera a velocidade com que o açúcar entra na corrente sanguínea. Isso contribui para a redução do índice glicêmico. As oleaginosas ajudam a controlar o índice glicêmico da refeiçãoe são fonte de gordura boa, além das fibras. “É um lanche prático para levar e oferece vários benefícios.”