Aparelho permite exame oftalmológico sem a necessidade de dilatar a pupila
O 'Optomap' faz um rastreamento da retina de maneira não invasiva
Gláucia Chaves - Revista do CB
Publicação:16/01/2016 10:00Atualização: 15/01/2016 15:44
O objetivo é tornar o diagnóstico de doenças retinianas, como as causadas por diabetes, degenerações maculares e glaucoma, mais preciso.
As imagens, em altíssima resolução, ajudam os profissionais a analisarem com detalhamento o fundo do olho. “Há uma série de situações em que o paciente está sem sintomas, mas apresenta vários problemas na retina”, alerta Alípio Neto. Com o exame, é possível identificar tumores; rasgos, que podem levar ao descolamento da retina; alterações nos vasos sanguíneos do olho; além de avaliar o nervo ótico. “Com os outros equipamentos, o médico também vê essas alterações, mas as luzes são muito fortes para o paciente”, compara.
Outra vantagem é a praticidade: em cerca de três minutos, analisa-se a retina em sua totalidade. Antes, para se obterem as mesmas informações, o médico precisaria de, no mínimo, dois outros exames: a retinografia e o mapeamento de retina. Os resultados, porém, não seriam revelados tão rapidamente. “Com o aparelho, a gente consegue ver a lesão e mostrá-la ao paciente.”
Imagens em alta resolução ajudam os profissionais a analisarem com detalhamento o fundo do olho
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Dilatar a pupila não é nada agradável: a visão turva, os olhos ficam levemente irritados, além de aparecerem os sintomas de fotofobia. Atualmente, no entanto, há opções de exames que não exigem que o paciente passe pelo mesmo desconforto. O aparelho Optomap é um exemplo. Alípio de Sousa Neto, oftamologista do Hospital Santa Luzia, explica que a máquina faz um rastreamento da retina de maneira não invasiva. “O aparelho faz a avaliação da retina com 220º, enquanto os aparelhos comuns têm uma média de 30º a 40º de visualização”, detalha.- Crianças que coçam muito os olhos podem desencadear astigmatismo
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O objetivo é tornar o diagnóstico de doenças retinianas, como as causadas por diabetes, degenerações maculares e glaucoma, mais preciso.
As imagens, em altíssima resolução, ajudam os profissionais a analisarem com detalhamento o fundo do olho. “Há uma série de situações em que o paciente está sem sintomas, mas apresenta vários problemas na retina”, alerta Alípio Neto. Com o exame, é possível identificar tumores; rasgos, que podem levar ao descolamento da retina; alterações nos vasos sanguíneos do olho; além de avaliar o nervo ótico. “Com os outros equipamentos, o médico também vê essas alterações, mas as luzes são muito fortes para o paciente”, compara.
Outra vantagem é a praticidade: em cerca de três minutos, analisa-se a retina em sua totalidade. Antes, para se obterem as mesmas informações, o médico precisaria de, no mínimo, dois outros exames: a retinografia e o mapeamento de retina. Os resultados, porém, não seriam revelados tão rapidamente. “Com o aparelho, a gente consegue ver a lesão e mostrá-la ao paciente.”