Mattel lança três versões para Barbie: Curvy, Petite e Tall
As novas bonecas serão vendidas junto com a original
Redação - Saúde Plena
Publicação:28/01/2016 12:28Atualização: 29/01/2016 11:47
app/noticia_133890394703/2016/01/28/156026/20160128123430332334o.jpg "As três novas versões (Curvy, Petite e Tall) serão vendidas junto com a original (Reprodução Time - http://time.com/barbie-new-body-cover-story/?xid=homepage)")
A boneca mais vendida do mundo acaba de ganhar três novas versões: Curvy, Tall e Petite (ou, em tradução livre, Curvilínea, Alta e ‘Mignon’). De brinquedo desejado por várias gerações de meninas a alvo de críticas cada vez mais crescentes por ser considerada uma referência de beleza inatingível, além dos modelitos adultizados e por disseminar valores materialistas, a Mattel dá um passo na tentativa de incluir o conceito de diversidade ao brinquedo que já tem mais de meio século de vida. Com um fã clube que supera 18 milhões de colecionadores pelo mundo todo, a boneca é também conhecida por suas ‘versões humanas’ com mulheres tentando reproduzir seu rosto e corpo com cirurgias plásticas (leia mais aqui).
As três novas versões serão vendidas junto com a boneca original – loira, cintura fina e seios grandes. Todas elas serão chamadas de Barbie. A boneca é destaque na edição desta quinta-feira (28/01) da Time e, segundo a reportagem, a empresa espera que as novas bonecas, com seus diferentes tipos de corpo, novos tons de pele e texturas de cabelo, reflitam mais atentamente o seu público.
Leia também: Dê bonecas para os meninos e ação e aventura para as meninas
app/noticia_133890394703/2016/01/28/156026/20160128134601138755i.jpg "Além dos três tipos de corpos, novas versões contemplam sete tons de pele, 22 cores de olhos e 24 estilos de cabelo (Reprodução Internet )")
A exemplo do boneco Finn, personagem negro do Guerra nas Estrelas – Episódio 7, que foi pouco vendido no Natal e se acumulou nas prateleiras, ainda não dá para dizer se as novas versões da Barbie serão bem vendidas como a original. Fato é que, entre 2012 e 2014, a marca registrou queda de 20% nas vendas da boneca.
Apesar disso, a Barbie ainda influencia os ideais femininos contemporâneos. Sobre a ideia de que, com a boneca, as meninas passaram a experimentar em suas brincadeira a noção de que as mulheres podiam ser o que quisessem (de bailarina a astronauta), desde que bonitas e magras, o presidente e COO da marca, Richard Dickson, rebateu na entrevista concedida à Time: “a boneca representa o poder feminino. É sobre escolhas. A Barbie teve carreiras em um momento em que o universo da mulher estava restrito ao ambiente doméstico”.
A reportagem cita ainda um estudo de 2006, publicado na revista ‘Developmental Psychology’ que constatou que meninas expostas a Barbie tinham uma preocupação maior com a magreza em comparação com garotas que brincavam com outras bonecas.
A boneca foi criada no final dos anos 50 pelo casal Ruth e Elliot Handler, fundadores da fábrica de brinquedos Mattel.
app/noticia_133890394703/2016/01/28/156026/20160128123501896778o.jpg "Novas versões da Barbie são destaque da edição da 'Time' (Reprodução Time - http://time.com/barbie-new-body-cover-story/?xid=homepage)")
As três novas versões (Curvy, Petite e Tall) serão vendidas junto com a original
As três novas versões serão vendidas junto com a boneca original – loira, cintura fina e seios grandes. Todas elas serão chamadas de Barbie. A boneca é destaque na edição desta quinta-feira (28/01) da Time e, segundo a reportagem, a empresa espera que as novas bonecas, com seus diferentes tipos de corpo, novos tons de pele e texturas de cabelo, reflitam mais atentamente o seu público.
Leia também: Dê bonecas para os meninos e ação e aventura para as meninas
Além dos três tipos de corpos, novas versões contemplam sete tons de pele, 22 cores de olhos e 24 estilos de cabelo
A exemplo do boneco Finn, personagem negro do Guerra nas Estrelas – Episódio 7, que foi pouco vendido no Natal e se acumulou nas prateleiras, ainda não dá para dizer se as novas versões da Barbie serão bem vendidas como a original. Fato é que, entre 2012 e 2014, a marca registrou queda de 20% nas vendas da boneca.
Apesar disso, a Barbie ainda influencia os ideais femininos contemporâneos. Sobre a ideia de que, com a boneca, as meninas passaram a experimentar em suas brincadeira a noção de que as mulheres podiam ser o que quisessem (de bailarina a astronauta), desde que bonitas e magras, o presidente e COO da marca, Richard Dickson, rebateu na entrevista concedida à Time: “a boneca representa o poder feminino. É sobre escolhas. A Barbie teve carreiras em um momento em que o universo da mulher estava restrito ao ambiente doméstico”.
A reportagem cita ainda um estudo de 2006, publicado na revista ‘Developmental Psychology’ que constatou que meninas expostas a Barbie tinham uma preocupação maior com a magreza em comparação com garotas que brincavam com outras bonecas.
A boneca foi criada no final dos anos 50 pelo casal Ruth e Elliot Handler, fundadores da fábrica de brinquedos Mattel.
Novas versões da Barbie são destaque da edição da 'Time'
