Teste de zika deverá ser exame obrigatório para gestantes no futuro
Até lá, medidas de precaução são sexo seguro, já que estudos indicam que zika pode ser transmitido pela relação sexual, uso de repelentes, roupas compridas, mosquiteiros e telas contra o Aedes aegypti
Agência Estado
Publicação:15/02/2016 10:43Atualização: 15/02/2016 10:59
"No futuro, não tenho dúvidas de que a sorologia (teste) de zika vai entrar nessa lista. Vai passar a ser um exame obrigatório. Quem não estiver protegida, vai ter de tomar a vacina, assim como já ocorre com a rubéola, por exemplo", afirma o neuropediatra Marcelo Mashura Rodrigues, presidente da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.
Bem como os demais especialistas ouvidos pela reportagem, Rodrigues acredita que o zika pode levar a outros problemas, além de microcefalia e doenças oculares, que foram relatadas em estudo publicado na semana que passou. "Quando a mulher grávida tem rubéola, por exemplo, é comum o bebê ter alteração cardíaca" disse. O mesmo poderia acontecer com o zika, mas, segundo ele, respostas precisas só serão dadas à medida que as crianças crescerem.
Até lá, as medidas de precaução indicadas para gestantes seguem valendo. Incluem sexo seguro, já que estudos indicam que zika pode ser transmitido pela relação sexual, uso de repelentes, roupas compridas, mosquiteiros e telas contra o Aedes aegypti.
Acompanhando a evolução da epidemia, deve aumentar a gama de exames que as mulheres que querem engravidar terão de fazer como prevenção
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"No futuro, não tenho dúvidas de que a sorologia (teste) de zika vai entrar nessa lista. Vai passar a ser um exame obrigatório. Quem não estiver protegida, vai ter de tomar a vacina, assim como já ocorre com a rubéola, por exemplo", afirma o neuropediatra Marcelo Mashura Rodrigues, presidente da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.
Bem como os demais especialistas ouvidos pela reportagem, Rodrigues acredita que o zika pode levar a outros problemas, além de microcefalia e doenças oculares, que foram relatadas em estudo publicado na semana que passou. "Quando a mulher grávida tem rubéola, por exemplo, é comum o bebê ter alteração cardíaca" disse. O mesmo poderia acontecer com o zika, mas, segundo ele, respostas precisas só serão dadas à medida que as crianças crescerem.
Até lá, as medidas de precaução indicadas para gestantes seguem valendo. Incluem sexo seguro, já que estudos indicam que zika pode ser transmitido pela relação sexual, uso de repelentes, roupas compridas, mosquiteiros e telas contra o Aedes aegypti.