Diretoras da OMS e OPAS e ministro da Saúde chegam a hospital de referência em microcefalia no Recife

A expectativa é de que durante a visita sejam discutidos investimentos para o combate ao Aedes egypti no Brasil

Diminuir Fonte Aumentar Fonte Imprimir Corrigir Notícia Enviar
Diário de Pernambuco Publicação:24/02/2016 09:57
Comitiva chegou ao IMIP às 8h30 (Foto: Alice Souza/ DP / D.A Press)
Comitiva chegou ao IMIP às 8h30
A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, desembarcou nesta quarta-feira (24/02) no Recife para visita ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP). A agenda da médica sanitarista começou às 8h30, quando ela chegou à unidade de saúde para conhecer o ambulatório de atendimento aos pacientes com microcefalia e também o centro de reabilitação física da unidade. Na comitiva, também estão presentes o Ministro da Saúde, Marcelo Castro, e a diretora regional da OMS paras as Américas, Carissa Etienne. Além de visitar a unidade, Chan também tem encontro com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, às 12h, no Palácio do Campo das Princesas.

A visita acontece após uma apresentação, conduzida por um representante do Imip. A diretora-geral da OMS chegou ontem ao país e participou de encontro no Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), com ministros e a presidente Dilma Rousseff.

A expectativa é de que durante a visita sejam discutidos investimentos para o combate ao Aedes egypti no Brasil, assim como o financiamento de projetos de pesquisa e atenção às famílias de bebês com microcefalia. Ainda na tarde de hoje, Margareth Chan retorna à Brasília, onde concede entrevista à imprensa, às 17h.

O aumento de casos de microcefalia no estado foi descoberto a partir de uma conversa entre Ana Van der Linden, neuropediatra do IMIP e a filha, Vanessa Van der Linden, neuropediatra do Hospital Barão de Lucena. Em um só dia, a mãe havia atendido sete casos da doença e a filha, cinco casos. Para tirar a prova, ambas ligaram para a neuropediatra Adélia Souza, que também relatou aumento de casos. A partir daí, uma rede se formou e em poucos dias, já se somavam mais de 40 casos.

COMENTÁRIOS

Os comentários são de responsabilidade exclusiva dos autores.