Varizes exigem tratamento adequado para evitar complicações
Tipo de tratamento vai depender dos sintomas do paciente e do calibre da veia
Agência Brasil
Publicação:19/03/2016 13:03
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro (SBACV-RJ), Carlos Peixoto, o tratamento depende das características das varizes de cada paciente. “Tem vários tipos de veias, que são determinadas de acordo com seu calibre. De acordo com os sintomas do paciente e o calibre da veia, você estabelece um tipo de tratamento.”
Tratamento
Para as veias mais finas, normalmente são usadas aplicações em consultório, com agulhas e seringas, “utilizadas há mais de 50 anos, com bons resultados”. O tratamento evoluiu para a utilização do laser, menos invasivo e sem agulhas.
O tratamento para as veias de médio calibre inclui a radiofrequência ou o endolaser, em que um cateter especial é inserido na veia afetada.
No caso na safena, veia de maior calibre, a indicação é cirurgia de forma direta ou por meio de técnicas de radiofrequência ou endolaser que efetuam o tratamento por meio de punções. “Com isso, você agride menos o paciente, que tem uma recuperação mais rápida”.
A tendência atual dos tratamentos, segundo Peixoto, é minimizar intervenções invasivas e cortes. “Habitualmente, se faz com anestesia local e sedação. O paciente vai para casa e retorna à sua vida profissional em dois ou três dias. É isso que todos querem”, explicou.
Se o tratamento não for feito de modo correto, pode trazer complicações, como úlceras venosas, ou feridas, e insuficiência venosa crônica, ou ainda queimaduras, no caso do laser. Para reduzir riscos, o médico diz que a avaliação clínica é fundamental, seguida de exames como o eco color doopler.
No encontro no Rio, os angiologistas discutiram e atualizaram os pontos principais do diagnóstico e tratamento das doenças vasculares. “Não só as doenças venosas, que são as varizes, as úlceras de pernas, mas também as doenças arteriais, que determinam o acidente vascular cerebral, que é o derrame, os aneurismas de aorta que podem romper e ter uma mortalidade muito alta, a falta de circulação nas pernas, chamado isquemia das artérias das pernas, que podem determinar a gangrena”, listou Peixoto.
Além do tratamento, o médico destacou a importância da prevenção de doenças vasculares. “A gente cuida muito do coração, mas não cuida dos vasos sanguíneos”, alertou.
Saiba mais...
Ao contrário do que muita gente acredita, varizes não são apenas um problema estético, mas também de saúde, e exigem tratamento correto para evitar riscos. O tratamento adequado das varizes é um dos temas em debate no 30º Encontro de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro, que termina neste sábado (19/03).- Muito além de um problema estético: entenda por que é importante tratar as varizes
- Uso de laser é eficaz no combate às varizes
- Celulites, estrias, flacidez e varizes: veja opções de tratamentos disponíveis
- Falta de atenção com varizes pode ocasionar de coceiras e úlceras a insuficiência venosa crônica
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro (SBACV-RJ), Carlos Peixoto, o tratamento depende das características das varizes de cada paciente. “Tem vários tipos de veias, que são determinadas de acordo com seu calibre. De acordo com os sintomas do paciente e o calibre da veia, você estabelece um tipo de tratamento.”
Tratamento
Para as veias mais finas, normalmente são usadas aplicações em consultório, com agulhas e seringas, “utilizadas há mais de 50 anos, com bons resultados”. O tratamento evoluiu para a utilização do laser, menos invasivo e sem agulhas.
O tratamento para as veias de médio calibre inclui a radiofrequência ou o endolaser, em que um cateter especial é inserido na veia afetada.
No caso na safena, veia de maior calibre, a indicação é cirurgia de forma direta ou por meio de técnicas de radiofrequência ou endolaser que efetuam o tratamento por meio de punções. “Com isso, você agride menos o paciente, que tem uma recuperação mais rápida”.
A tendência atual dos tratamentos, segundo Peixoto, é minimizar intervenções invasivas e cortes. “Habitualmente, se faz com anestesia local e sedação. O paciente vai para casa e retorna à sua vida profissional em dois ou três dias. É isso que todos querem”, explicou.
Se o tratamento não for feito de modo correto, pode trazer complicações, como úlceras venosas, ou feridas, e insuficiência venosa crônica, ou ainda queimaduras, no caso do laser. Para reduzir riscos, o médico diz que a avaliação clínica é fundamental, seguida de exames como o eco color doopler.
No encontro no Rio, os angiologistas discutiram e atualizaram os pontos principais do diagnóstico e tratamento das doenças vasculares. “Não só as doenças venosas, que são as varizes, as úlceras de pernas, mas também as doenças arteriais, que determinam o acidente vascular cerebral, que é o derrame, os aneurismas de aorta que podem romper e ter uma mortalidade muito alta, a falta de circulação nas pernas, chamado isquemia das artérias das pernas, que podem determinar a gangrena”, listou Peixoto.
Além do tratamento, o médico destacou a importância da prevenção de doenças vasculares. “A gente cuida muito do coração, mas não cuida dos vasos sanguíneos”, alertou.