OMS se manifesta sobre "pílula do câncer" e diz que que não há provas de sua eficácia
Senado aprovou lei que libera uso da fosfoetanolamina nesta terça-feira (22/03). Projeto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff
Agência Estado
Publicação:23/03/2016 15:57Atualização: 23/03/2016 16:02
Nesta terça-feira (22/03) o Senado aprovou o projeto de lei que libera o uso da "pílula do câncer", em menos de um minuto de sessão e sem qualquer debate. O texto agora segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff.
À reportagem, o porta-voz da entidade, Gregory Hartl, indicou que, diante da falta de dados, "não existe qualquer tipo de recomendação por parte da OMS para que o remédio seja utilizado" "Definitivamente, não temos nenhuma recomendação neste sentido", disse.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também não reconhece o produto. Mas o texto no Senado passa a permitir a produção, importação, distribuição e prescrição da substância, "independentemente de registro sanitário, em caráter excepcional, enquanto estiverem em curso estudos clínicos".
Até a noite de ontem, o Ministério da Saúde não havia se manifestado.
Anvisa também não reconhece o produto
Saiba mais...
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que "não existem dados suficientes para determinar a eficiência" da fosfoetanolamina, conhecida como "pílula do câncer", para pacientes diagnosticados com tumores malignos.- Comissão do Senado aprova liberação da pílula do câncer
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À reportagem, o porta-voz da entidade, Gregory Hartl, indicou que, diante da falta de dados, "não existe qualquer tipo de recomendação por parte da OMS para que o remédio seja utilizado" "Definitivamente, não temos nenhuma recomendação neste sentido", disse.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também não reconhece o produto. Mas o texto no Senado passa a permitir a produção, importação, distribuição e prescrição da substância, "independentemente de registro sanitário, em caráter excepcional, enquanto estiverem em curso estudos clínicos".
Até a noite de ontem, o Ministério da Saúde não havia se manifestado.