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Entenda que são as drogas biossimilares

Elas têm fórmula semelhante aos originais, o que torna o preço mais barato e o tratamento mais acessível. Mas a troca ainda é polêmica

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Renata Rusky - Revista do CB Publicação:24/03/2016 09:00Atualização:21/03/2016 08:42
Desde 2012, as patentes dos medicamentos biológicos estão expirando. Na prática, quer dizer que o fim da licença exclusiva para produção abre espaço para que outras empresas desenvolvam produtos similares a essas drogas, os chamados biossimilares. Os biológicos pertencem ao grupo de fármacos lucrativos, devido a técnicas complexas que exigem seu desenvolvimento. Isso tem impacto no preço e no acesso. No SUS, representam apenas 1% da quantidade total de remédios adquirida pelo governo e, ainda assim, são responsáveis por mais de 40% do orçamento.

Por enquanto, estão à venda apenas biossimilares referentes a remédios biológicos de fabricação mais simples, chamados de primeira geração, como a insulina. Os produtos mais modernos das biofarmacêuticas são os anticorpos monoclonais (medicamentos de segunda geração) e estes ainda não têm versões similares. Mas não demoram a chegar. No fim do ano passado, foi aprovado pela Anvisa o primeiro biossimilar de anticorpo monoclonal no Brasil. Ele ainda não está disponível no mercado, mas a expectativa é grande, já que a nova versão custaria 20% a menos que a fórmula original e, consequentemente, poderia ser mais amplamente usada.

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