Campanha com vídeos impactantes quer reduzir acidentes de trânsito; assista

Iniciativa do 'Movimento Paulista de Segurança no Trânsito' têm como objetivo chocar e constranger pessoas que são imprudentes no trânsito

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Redação - Saúde Plena Publicação:18/08/2016 15:22Atualização:18/08/2016 16:00
 (Reprodução Youtube)
“Esse é o meu pai. Ele vai me matar quando eu tiver 16 anos. É que ele gosta de correr na estrada. Ele corre muito”. A frase é dita por uma garotinha de 5 anos que aparece sentada em um sofá ao lado do pai. O filme integra a campanha do 'Movimento Paulista de Segurança no Trânsito' que tem o objetivo de chocar e constranger pessoas que são imprudentes no trânsito. Assista:



São três filmes e três grupos-alvo. O primeiro, em que a criança é protagonista, revela que 94% dos acidentes fatais são causados por falha humana. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 1,24 milhão de pessoas morrem no mundo vítimas do trânsito. Em 2012, a principal causa de morte entre crianças e adolescentes na faixa etária entre 10 e 19 anos foram os acidentes de trânsito com cerca de 330 casos registrados diariamente. Para cada um que morre em acidentes com veículos, 20 ficam feridos. E destas 20 pessoas, uma se tornará permanentemente incapacitada.

O segundo vídeo da campanha lançado pelo governo de São Paulo nesta quinta-feira (18/08) durante o Fórum Melhores Práticas em Segurança Viária mostra que o atropelamento de pedestres é a segunda maior causa de mortes no trânsito.



Os motociclistas também são alvo da iniciativa que revela que 41% das vítimas de acidentes no trânsito com motos são homens entre 18 e 19 anos.



O Movimento Paulista de Segurança no Trânsito é um programa do governo estadual que está completando um ano neste mês e tem como objetivo reduzir em 50% o número de vítimas no Estado até 2020. "Fizemos um levantamento e chegamos à conclusão de que uma coisa de 'puxão de orelha' não seria interessante. E, no público brasileiro, uma imagem de violência e sangue não teria aceitação. Então, a ideia foi constranger a pessoa. Precisamos causar o incômodo para ter a mudança de comportamento", explica Silvia Lisboa, coordenadora do movimento.

(Com informações da Agência Estado)

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