Anvisa proíbe venda de geleia de morango com larvas e pelo de roedor

Com validade até 19 de novembro deste ano, o produto da marca Piá terá que se recolhido do mercado

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Agência Brasil Publicação:22/08/2016 14:37Atualização:22/08/2016 14:47
No lote número 2 da geleia Piá de morango foi encontrado pelo de roedor e larvas mortas (Reprodução/Pia.com.br)
No lote número 2 da geleia Piá de morango foi encontrado pelo de roedor e larvas mortas
Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada nesta segunda-feira (22/08) no Diário Oficial da União proíbe a distribuição e a comercialização, em todo o território nacional, do lote nº 02 (validade:19/11/2016) do produto geleia de morango, marca Piá, fabricado por Cooperativa Agropecuária Petrópolis Ltda.

De acordo com o texto, laudo emitido pelo Laboratório de Saúde Pública de Santa Catarina detectou micélio de fungo (fungo filamentoso), presença de duas larvas mortas (matéria estranha indicativa de falhas das boas práticas) e pelo de roedor inteiro (matéria indicativa de risco acima do limite máximo de tolerância pela legislação vigente).

A Anvisa determinou ainda que a empresa promova o recolhimento de todo o estoque existente no mercado relativo ao lote da geleia.

Por meio de nota, a Cooperativa Agropecuária Petrópolis Ltda., detentora da marca Piá, informou que o problema já havia sido detectado antes mesmo da decisão da Anvisa e que o lote foi totalmente recolhido do mercado no dia 25 de maio.

Ainda segundo o comunicado, a origem do problema é a própria matéria prima utilizada na produção da geleia. “Os animais entram em contato com o fruto nas lavouras, no momento da colheita, antes de sua transformação na indústria. Durante o processamento na indústria, que atinge temperaturas altas, são eliminados os microrganismos, mas as matérias estranhas que estão na matéria-prima podem permanecer”.

“A Cooperativa Agropecuária Petrópolis vai intensificar o treinamento e o monitoramento de boas práticas dos produtores de morangos para as próximas safras”, concluiu a nota.

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