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Mundo consumiu 101 bilhões de pacotes de macarrão instantâneo em 2012

Alimento é um dos campeões em teor de sódio

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Publicação:26/04/2013 11:59Atualização:26/04/2013 13:51
 (Marcelo Sant'Anna/Estado de Minas )

A agência de notícias AFP informou nesta sexta-feira que, em 2012, foram consumidos 101,4 bilhões de pacotes de macarrão instantâneo no mundo. Os dados foram fornecidos pela associação mundial desse tipo de massa, a WINA, com sede em Osaka, Japão. A WINA foi fundada em 1997 por Momofuku Ando, que há meio século inventou o macarrão instantâneo.

Uma pesquisa divulgada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também em 2012 revelou, no entanto, que este tipo de alimento é um dos campeões em teor de sódio, atrás apenas do queijo parmesão. A lista inclui ainda os embutidos (mortadela) e o biscoito de polvilho.


De acordo com a Agência, a população brasileira consome duas vezes mais sal em relação à quantidade recomendada e grande parte vem de alimentos industrializados. O queijo parmesão ralado lidera o ranking, com teor médio de 1.981 miligramas de sódio por 100 gramas do produto. Nas colocações seguintes, aparecem o macarrão instantâneo e a mortadela. O biscoito de polvilho tem quantidade média de 1.092 miligramas do ingrediente para cada 100 gramas.

O queijo ricota, muito consumido em dietas, também apresentou altas variações de sódio entre as marcas avaliadas. Ao todo, foram analisados 496 produtos de 26 categorias de alimentos.

Os alimentos industrializados representam 20% da dieta alimentar. O brasileiro consome, em média, 11,75 gramas de sal e 4,7 gramas de sódio, quando o recomendado é 5 gramas e 2 gramas, respectivamente. O sódio representa aproximadamente 40% da composição do sal. O excesso de sódio na alimentação eleva o risco de doenças do coração, obesidade e diabetes, por exemplo. Se antes a hipertensão era identificada acima dos 50 anos, hoje, com a mudança alimentar, a condição já é diagnosticada em jovens de 25.

O governo e representantes da indústria e dos supermercados firmaram acordo, iniciado em 2011, pela diminuição progressiva do sódio nos alimentos. A partir deste ano, produtos com menos sódio já deverão estar disponíveis no mercado.

Com Agências

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