Polônia realiza primeiro transplante de rosto de emergência
O paciente, um homem de 33 anos, perdeu parte do rosto no dia 23 de abril, quando operava uma serra de corte de pedras
AFP - Agence France-Presse
Publicação:23/05/2013 10:54Atualização: 23/05/2013 11:04
VARSÓVIA - Os médicos do hospital de Gliwice, no sul da Polônia, anunciaram nesta quarta-feira a realização do primeiro transplante de rosto de emergência do mundo, para salvar a vida do paciente.
"É o primeiro transplante de rosto na Polônia e também o primeiro no mundo realizado com urgência para salvar a vida do paciente", disse à AFP a porta-voz do Centro de Câncer de Gliwice, Anna Uryga.
O paciente, um homem de 33 anos, perdeu parte do rosto no dia 23 de abril, quando operava uma serra de corte de pedras.
"Mas a vida do paciente estava em perigo" devido ao tamanho e à profundidade da lesão, o que exigiu uma outra intervenção para o transplante, no dia 15 de maio, que durou 27 horas e foi dirigida pelo doutor Adam Maciejewski, com o pleno consentimento do paciente.
"Ele e sua família aprovaram o plano de ação e os riscos que envolvia. Ficou, inclusive, entusiasmado", disse o doutor Maciejewski no hospital de Gliwice.
Sete dias após o transplante, o estado do paciente "permanece grave devido ao volume da intervenção, muito pesada", mas ele já "respira de forma autônoma e se comunica com movimentos da cabeça e das mãos", destacou Maciejewski.
"O paciente poderá comer, respirar e enxergar. Em oito meses terá recuperado a plena motricidade de seu rosto".
A operação de Gliwice ocorre sete anos após o primeiro transplante de rosto do mundo, realizado em 27 de novembro de 2005 no Hospital Universitário de Amiens, na França.
A operação de Gliwice ocorre sete anos após o primeiro transplante de rosto do mundo, realizado em 27 de novembro de 2005 no Hospital Universitário de Amiens, na França
"É o primeiro transplante de rosto na Polônia e também o primeiro no mundo realizado com urgência para salvar a vida do paciente", disse à AFP a porta-voz do Centro de Câncer de Gliwice, Anna Uryga.
O paciente, um homem de 33 anos, perdeu parte do rosto no dia 23 de abril, quando operava uma serra de corte de pedras.
Saiba mais...
A tentativa de reimplantar toda a parte arrancada não deu certo, mas permitiu, em um primeiro momento, salvar a vista do paciente e a parte inferior do rosto.- Menino é submetido a bem sucedido transplante de coração no México
- BH faz cirurgia inédita de transplante de músculos
- Evolução das técnicas de transplante capilar garante naturalidade no resultado
- Transplante inédito cura menina com talassemia
- Primeira mulher do mundo a receber transplante de útero está grávida
- Transplante de células-tronco pode ser usado em pessoas com esclerose sistêmica
- Transplante de fezes é usado para tratar colite
- Adolescente ganha rosto cultivado no próprio tórax
- Médica testa técnica que regenera nervo ligado às expressões do rosto
- Primeiro transplantado de duas pernas precisou ser amputado
"Mas a vida do paciente estava em perigo" devido ao tamanho e à profundidade da lesão, o que exigiu uma outra intervenção para o transplante, no dia 15 de maio, que durou 27 horas e foi dirigida pelo doutor Adam Maciejewski, com o pleno consentimento do paciente.
"Ele e sua família aprovaram o plano de ação e os riscos que envolvia. Ficou, inclusive, entusiasmado", disse o doutor Maciejewski no hospital de Gliwice.
Sete dias após o transplante, o estado do paciente "permanece grave devido ao volume da intervenção, muito pesada", mas ele já "respira de forma autônoma e se comunica com movimentos da cabeça e das mãos", destacou Maciejewski.
"O paciente poderá comer, respirar e enxergar. Em oito meses terá recuperado a plena motricidade de seu rosto".
A operação de Gliwice ocorre sete anos após o primeiro transplante de rosto do mundo, realizado em 27 de novembro de 2005 no Hospital Universitário de Amiens, na França.