Número de bancos de leite é muito pequeno para atender demanda do país
Durante a Semana Mundial de Aleitamento Materno, o chefe de um dos principais bancos de leite do país, o Instituto Fernandes Figueira do Rio de Janeiro, fez o alerta de que faltam bancos de leite no país
Agência Brasil
Publicação:02/08/2013 16:09
Na Semana Mundial de Aleitamento Materno, o chefe de um dos principais bancos de leite do país, o Instituto Fernandes Figueira do Rio de Janeiro, Franz Reis Novak, disse nesta sexta-feira que há no Brasil 211 serviços do tipo em funcionamento para atender 1,5 milhão mulheres com problemas relacionados ao aleitamento materno. Segundo ele, o número é muito pequeno.
A presidenta do Comitê de Aleitamento Materno da Sociedade Paulista de Pediatria, vinculado à Sociedade Brasileira de Pediatria, Marisa da Mata Aprile, ressaltou que a criança amamentada no peito é beneficiada pela proteção afetiva e física.
“Além do contato com a mãe, que desenvolve o emocional desde criança, há a proteção contra doenças na infância. Os riscos são menores por conta dos anticorpos que a mãe passa para o filho”, destacou Marisa Aprile. Ela reforça que o “leite materno tem um sistema de imunização para a criança porque tem células vivas que protegem. São vários fatores que diminuem o número de infecções.”
O chefe do Instituto Fernandes Figueira do Rio, Franz Novak, lembrou que as mulheres que têm excesso de produção de leite devem contribuir com os bancos de leite. “Antigamente as mães jogavam o leite fora, porque o leite precisa ser drenado, para terapia da mama da mulher. Agora, com os bancos de leite, nós pedimos às mulheres que façam a doação. O leite doado é transportado ao banco para pasteurização e controle de qualidade, para alimentar crianças prematuras”, ressaltou.
Sylvio Renan alerta que o leite industrial tem sua contribuição, mas está longe de ser o substituto para o leite materno. As mães que não podem amamentar, quando o bebê for ainda muito pequeno, devem procurar um banco de leite para alimentar a criança”.
No Brasil existem 211 bancos de leite em funcionamento para atender 1,5 milhão mulheres com problemas relacionados ao aleitamento materno
A presidenta do Comitê de Aleitamento Materno da Sociedade Paulista de Pediatria, vinculado à Sociedade Brasileira de Pediatria, Marisa da Mata Aprile, ressaltou que a criança amamentada no peito é beneficiada pela proteção afetiva e física.
“Além do contato com a mãe, que desenvolve o emocional desde criança, há a proteção contra doenças na infância. Os riscos são menores por conta dos anticorpos que a mãe passa para o filho”, destacou Marisa Aprile. Ela reforça que o “leite materno tem um sistema de imunização para a criança porque tem células vivas que protegem. São vários fatores que diminuem o número de infecções.”
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O pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, autor do livro Seu Bebê em Perguntas e Respostas, informa que ao amamentar a mulher previne contra o câncer de mama. “Estatisticamente a mãe que amamenta está se protegendo do câncer. A amamentação é uma forma de prevenção, isso é comprovado e visível. A mãe que amamenta previne o câncer de mama”, disse.O chefe do Instituto Fernandes Figueira do Rio, Franz Novak, lembrou que as mulheres que têm excesso de produção de leite devem contribuir com os bancos de leite. “Antigamente as mães jogavam o leite fora, porque o leite precisa ser drenado, para terapia da mama da mulher. Agora, com os bancos de leite, nós pedimos às mulheres que façam a doação. O leite doado é transportado ao banco para pasteurização e controle de qualidade, para alimentar crianças prematuras”, ressaltou.
Sylvio Renan alerta que o leite industrial tem sua contribuição, mas está longe de ser o substituto para o leite materno. As mães que não podem amamentar, quando o bebê for ainda muito pequeno, devem procurar um banco de leite para alimentar a criança”.