Taxa de obesidade fica quase estável pela primeira vez em 30 anos nos EUA

Treze estados têm taxas de obesidade em adultos acima de 30%, mas a tendência de estabilização oferece esperança de que os americanos possam finalmente sair vitoriosos na luta contra o excesso de peso

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AFP - Agence France-Presse Publicação:16/08/2013 15:38Atualização:16/08/2013 15:56
Taxa de obesidade em adultos se manteve estável no ano passado em quase todos os 50 estados americanos, com exceção do Arkansas (REUTERS/Mike Segar )
Taxa de obesidade em adultos se manteve estável no ano passado em quase todos os 50 estados americanos, com exceção do Arkansas
Depois de 30 anos de crescimento, a taxa de obesidade em adultos se manteve estável no ano passado em quase todos os 50 estados americanos, de acordo com um relatório anual divulgado nesta sexta-feira. O Arkansas foi a única exceção a uma tendência que oferece esperança de que os americanos possam finalmente sair vitoriosos na luta contra o excesso de peso.

Treze estados já têm taxas de obesidade em adultos acima de 30%, com Louisiana (34,7%), Mississippi (34,6%) e Arkansas (34,5%) no topo da lista. O Colorado, com 20,5%, registrou a menor taxa de obesidade - o que ainda é considerado um valor alto se comparado com o de 1980, quando nenhum estado havia registrado uma taxa acima de 15%.

Os dados foram divulgados no estudo "F as in Fat: How Obesity Threatens America's Future", produzido pela organização sem fins lucrativos Trust for America's Health e pela Robert Wood Johnson Foundation. "Embora taxas estáveis de obesidade na idade adulta possam sinalizar que os esforços de prevenção estão começando a produzir alguns resultados, os números continuam extremamente altos", disse Jeffrey Levi, diretor-executivo da Trust, um grupo de defesa da saúde pública.

Mesmo que as taxas atuais permaneçam estáveis, o envelhecimento de "baby boomers" com doenças relacionadas à obesidade - e um número crescente de americanos extremamente obesos - irão pesar fortemente sobre o sistema de saúde do país, disse em um comunicado. A obesidade é geralmente mais alta nas regiões Sul e Centro-Oeste, entre aqueles que não concluíram o ensino médio e entre os que ganham menos de US$ 25.000 por ano, de acordo com o relatório.

No início deste mês, novos dados dos Centros de Controle de Doenças revelaram um leve declínio da obesidade entre crianças de baixa renda na fase pré-escolar pela primeira vez em décadas. O relatório pode ser acessado no site www.healthyamericans.org.

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