Pela primeira vez, brasileiros acima do peso são maioria da população
O excesso atinge 54% dos homens e 48% das mulheres. A pesquisa é realizada desde 2006 e é a primeira vez que o percentual de maiores de 18 anos acima do peso supera os 50%
Da redação
Publicação:27/08/2013 13:44Atualização: 27/08/2013 14:24
Pesquisa divulgada nesta terça-feira, pelo Ministério da Saúde, mostra que 51% da população acima de 18 anos estão acima do peso ideal. O excesso de peso atinge 54% dos homens e 48% das mulheres. A pesquisa é realizada desde 2006 e é a primeira vez que o percentual de maiores de 18 anos com excesso de peso supera os 50%. Em 2006, 43% dessas pessoas estavam acima do peso ideal. A obesidade também aumentou no período de 11% para 17%. Ao anunciar os números, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que a "hora é agora. Caso algo não seja feito, em dez anos podemos ter números semelhantes aos dos Estados Unidos."
Apesar do crescimento registrado na pesquisa, Padilha disse não haver intenção do governo de mudar a estratégia para prevenção e combate ao excesso de peso da população, um problema que está relacionado ao aparecimento de doenças como diabetes, hipertensão e câncer. A ideia, completou, é reforçar as medidas que já vêm sendo adotadas: a construção de unidades do Academia de Saúde, centros com infraestrutura e profissionais para orientar a população a práticas de atividade física, e o Saúde na Escola, com informações sobre obesidade para estudantes.
Batizada de Vigitel, a pesquisa é feita por meio de entrevistas telefônicas, com maiores de 18 anos. O trabalho mostra outro dado preocupante: o alto porcentual de pessoas que consomem em excesso bebida alcoólica. O abuso é maior entre as pessoas com maior escolaridade: 22% dos que têm mais de 12 anos de estudo disseram ter consumido de forma excessiva bebidas no mês anterior à entrevista. Entre aqueles com 9 a 11 anos, a média foi de 19,4% e entre os com menos de oito anos, 15%. "A população mais vulnerável é a masculina: da parcela com maior escolaridade, 31,9% disseram beber de forma excessiva", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
“Essa tendência de crescimento ou mostra que todos nós assumimos o tema do excesso de peso como grave para a saúde publica, ou chegaremos muito rapidamente aos mesmos patamares de países como o Chile e os Estado Unidos”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Peso x estudo
Os dados mostram que, além dos fatores genéticos, o excesso de peso está ligado à escolaridade. É entre as pessoas com menos anos de estudo que está a maior parcela dos que tem excesso de peso. Um total de 57,3% dos que tem até oito anos de estudo está com excesso de peso. Entre os que tem entre nove e 11 anos de estudo, o percentual é 46,7% e entre aqueles com 12 ou mais anos de estudo é 48,4%. “Essa é uma tendência mundial e que tem sido alvo de preocupação”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
O estudo fornece informações sobre os hábitos da população em relação à alimentação, prática de atividade física, tabagimo, consumo de álcool e existência de doenças como diabetes e hipertensão. As informações são usadas pelo governo para elaborar programas de prevenção de doenças e ações para melhorar a qualidade de vida da população.
Com informações da Agência Brasil e da Agência Estado
Em 2006, 43% das pessoas acima de 18 anos estavam acima do peso ideal. Em 2012, o número saltou para 51%
Apesar do crescimento registrado na pesquisa, Padilha disse não haver intenção do governo de mudar a estratégia para prevenção e combate ao excesso de peso da população, um problema que está relacionado ao aparecimento de doenças como diabetes, hipertensão e câncer. A ideia, completou, é reforçar as medidas que já vêm sendo adotadas: a construção de unidades do Academia de Saúde, centros com infraestrutura e profissionais para orientar a população a práticas de atividade física, e o Saúde na Escola, com informações sobre obesidade para estudantes.
Batizada de Vigitel, a pesquisa é feita por meio de entrevistas telefônicas, com maiores de 18 anos. O trabalho mostra outro dado preocupante: o alto porcentual de pessoas que consomem em excesso bebida alcoólica. O abuso é maior entre as pessoas com maior escolaridade: 22% dos que têm mais de 12 anos de estudo disseram ter consumido de forma excessiva bebidas no mês anterior à entrevista. Entre aqueles com 9 a 11 anos, a média foi de 19,4% e entre os com menos de oito anos, 15%. "A população mais vulnerável é a masculina: da parcela com maior escolaridade, 31,9% disseram beber de forma excessiva", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
“Essa tendência de crescimento ou mostra que todos nós assumimos o tema do excesso de peso como grave para a saúde publica, ou chegaremos muito rapidamente aos mesmos patamares de países como o Chile e os Estado Unidos”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Peso x estudo
Os dados mostram que, além dos fatores genéticos, o excesso de peso está ligado à escolaridade. É entre as pessoas com menos anos de estudo que está a maior parcela dos que tem excesso de peso. Um total de 57,3% dos que tem até oito anos de estudo está com excesso de peso. Entre os que tem entre nove e 11 anos de estudo, o percentual é 46,7% e entre aqueles com 12 ou mais anos de estudo é 48,4%. “Essa é uma tendência mundial e que tem sido alvo de preocupação”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Saiba mais...
A pesquisa mostra que a capital com maior percentual de adultos com excesso de peso é Campo Grande (56%), seguida de Porto Alegre e Rio Branco com 54%, Recife e Fortaleza com 53%. A Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - Vigitel 2012 - entrevistou 45 mil pessoas acima de 18 anos das 26 capitais e do Distrito Federal.- Taxa de obesidade fica quase estável pela primeira vez em 30 anos nos EUA
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O estudo fornece informações sobre os hábitos da população em relação à alimentação, prática de atividade física, tabagimo, consumo de álcool e existência de doenças como diabetes e hipertensão. As informações são usadas pelo governo para elaborar programas de prevenção de doenças e ações para melhorar a qualidade de vida da população.
A pesquisa fornece informações sobre os hábitos da população em relação à alimentação, prática de atividade física, tabagimo, consumo de álcool e existência de doenças como diabetes e hipertensão
Com informações da Agência Brasil e da Agência Estado