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No período de um ano adolescentes americanos passaram a fumar menos

Pesquisa anual revelou também que um em cada 10 americanos maiores de 12 anos consome substâncias ilegais

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AFP - Agence France-Presse Publicação:05/09/2013 09:54Atualização:05/09/2013 10:31
Adolescentes americanos fumam menos do que há um ano, relatou nesta quarta-feira um estudo nacional anual, que destacou ainda que um em cada 10 americanos maiores de 12 anos consome substâncias ilegais.

O número de adolescentes entre 12 e 17 anos que fumavam na época da pesquisa passou de 15,2% em 2002 para 8,6% em 2012 (SXC.hu/Banco de Imagens)
O número de adolescentes entre 12 e 17 anos que fumavam na época da pesquisa passou de 15,2% em 2002 para 8,6% em 2012
Segundo o relatório de 2012 da agência federal da administração de saúde mental e abusos de substâncias (SAMHSA), o número de adolescentes entre 12 e 17 anos que fumavam na época da pesquisa passou de 15,2% em 2002 para 8,6% em 2012.

Entre 2002 e 2012, o número de adolescentes dependentes a uma substância também diminuiu, passando de 8,9% para 6,1%.

No que diz respeito à população total maior de 12 anos, o número de americanos que consomem substâncias ilícitas permaneceu estável durante um ano, 9,2% da população desta idade, ou seja, 23,9 milhões de pessoas.

O consumo, no entanto, aumentou na chamada geração do "baby boom", de 50 a 64 anos, especialmente entre as pessoas de 55 a 59 anos, para 6,6% em 2012 contra 1,9% em 2002.

A maconha é a droga mais usada. Em 2012, 7,3% dos americanos com mais de 12 anos eram consumidores regulares da erva, contra 5,8% em 2007, destacou o estudo, acrescentando que o consumo de heroína também aumentou.

O relatório mostra que só um pouco mais de 10% das pessoas que sofrem dependência de uma substância recebem tratamento e têm acompanhamento médico.

Pouco mais da metade (52,1%) dos americanos maiores de 12 anos bebe álcool, uma cifra estável, ou seja, 135,5 milhões de pessoas, segundo o informe.

"O estudo mostra que fizemos avanços em certos setores, mas devemos redobrar os esforços para reduzir e eliminar todas as formas de dependência", afirmou em um comunicado a diretora da agência, Pamela Hyde.

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