Open source beneficia saúde e educação
Modelo colaborativo de produção intelectual no qual as criações não ficam restritas ao controle de seu criador é um serviço e não um produto
Publicação:30/10/2013 09:17Atualização: 28/10/2013 12:25
Parte 3 - São os chamados desenvolvedores indie (independentes) que permitem o surgimento de uma enorme quantidade de jogos baratos, que não ficam à mercê de tantos impostos, como no caso do PS4. As facilidades que a internet permite a quem quer desenvolver — sejam games ou softwares —, chegam também no coração dos computadores e smartphones. É essa a intenção das empresas que apoiam o open source: um modelo colaborativo de produção intelectual no qual as criações não fiquem restritas ao controle do seu criador. Essa ideia, levada ao universo da tecnologia, permite que grandes e pequenas empresas se unam na ideia de que o software é um serviço e não um produto: dessa forma, o que pode ser aperfeiçoado neles, deve ser aperfeiçoado com uma força tarefa que envolve pessoas no mundo inteiro.
O sistema operacional para dispositivos móveis Android e o para computadores Linux são exemplos de open source. “O open source não ocorre com um monte de programadores malucos. São pessoas físicas e empresas que procuram dar sua contribuição aos softwares que foram disponibilizado”, afirma Boris Kuszka, diretor dos arquitetos de solução da Red Hat. De acordo com ele, quando o consumidor opta por um produto que é desenvolvido com um software open source, jamais estará preso a somente um fabricante.
Os softwares open source, que antes eram um laboratório de experiências, hoje se tornaram uma alternativa para os CEOs das grandes empresas, que podem diminuir custos e agilizar projetos a partir de soluções tecnológicas que seguem em constante evolução. “Isso acaba impactando de forma transparente o usuário e, também, diminuindo o custo geral dos produtos.” Marcas como IBM, HP e Cisco são beneficiárias de projetos envolvendo essa ideia.
Conhece o pinguim?
Trata-se de um sistema operacional criado pelo finlandês Linus Torvalds. Ele é o que se chama kernel: o núcleo responsável pela integração entre dispositivos de hardware (parte física) e software (programas). Sendo ele open source e grátis, qualquer pessoa ou empresa pode unir seus softwares para criar um sistema operacional customizado. Seu símbolo é um pinguinzinho.
Dr. Google e o progresso da ciência
Até mesmo a saúde se beneficia com os softwares open source. No site opensource.com, que reúne essas iniciativas, ela é um dos seis pontos definidores do movimento. A evolução tecnológica, tão intrínseca ao desenvolvimento da medicina, chega ao ponto de ter nas redes sociais mais um eixo de benefício para a relação entre os pacientes e os médicos. O neurologista Hélio Teive afirma que a velocidade de troca na informação facilitou muito a capacidade de divulgar trabalhos científicos. “Hoje, com a internet, podemos montar uma aula em uma noite, pesquisando nos locais certos”, explica. Até mesmo o fenômeno do Dr. Google, quando os pacientes já chegam munidos de um sem-número de informações sobre a enfermidade que podem ter é, para ele, um avanço. “Isso melhora nossa capacidade de nos comunicarmos porque o paciente entende melhor a situação. Mas, claro, há os riscos, já que qualquer pessoa pode oferecer serviços que não existem se valendo do desespero de alguém com um problema de saúde grave”, alerta.
Um clique na educação
Listamos abaixo quatro fontes confiáveis de educação on-line
Leia a reportagem completa:
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Paradoxo das redes sociais: comunicação instantânea possibilita individualismo narcisístico
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Os softwares open source, que antes eram um laboratório de experiências, hoje se tornaram uma alternativa para os CEOs das grandes empresas, que podem diminuir custos e agilizar projetos a partir de soluções tecnológicas que seguem em constante evolução. “Isso acaba impactando de forma transparente o usuário e, também, diminuindo o custo geral dos produtos.” Marcas como IBM, HP e Cisco são beneficiárias de projetos envolvendo essa ideia.
Conhece o pinguim?
Trata-se de um sistema operacional criado pelo finlandês Linus Torvalds. Ele é o que se chama kernel: o núcleo responsável pela integração entre dispositivos de hardware (parte física) e software (programas). Sendo ele open source e grátis, qualquer pessoa ou empresa pode unir seus softwares para criar um sistema operacional customizado. Seu símbolo é um pinguinzinho.
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Até mesmo a saúde se beneficia com os softwares open source. No site opensource.com, que reúne essas iniciativas, ela é um dos seis pontos definidores do movimento. A evolução tecnológica, tão intrínseca ao desenvolvimento da medicina, chega ao ponto de ter nas redes sociais mais um eixo de benefício para a relação entre os pacientes e os médicos. O neurologista Hélio Teive afirma que a velocidade de troca na informação facilitou muito a capacidade de divulgar trabalhos científicos. “Hoje, com a internet, podemos montar uma aula em uma noite, pesquisando nos locais certos”, explica. Até mesmo o fenômeno do Dr. Google, quando os pacientes já chegam munidos de um sem-número de informações sobre a enfermidade que podem ter é, para ele, um avanço. “Isso melhora nossa capacidade de nos comunicarmos porque o paciente entende melhor a situação. Mas, claro, há os riscos, já que qualquer pessoa pode oferecer serviços que não existem se valendo do desespero de alguém com um problema de saúde grave”, alerta.
Um clique na educação
Listamos abaixo quatro fontes confiáveis de educação on-line
- iTunes U
- Coursera
- Fundação Getúlio Vargas
- opensource.com