Número de hipertensos permanece estável no país, indica pesquisa do Ministério da Sáude
Relatório mais recente indica que 24,3% da população brasileira é hipertensa. Taxa permaneceu estável nos últimos sete anos, afirma Ministério. Os dados mostram ainda que quanto maior a escolaridade, menor a taxa de hipertensos.
Agência Brasil
Publicação:05/11/2013 14:50Atualização: 05/11/2013 14:52
A hipertensão arterial atinge atualmente 24,3% da população brasileira. A informação é parte da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2012), divulgada hoje (5) pelo Ministério da Saúde. Para a pesquisa, foram entrevistadas 45 mil pessoas acima de 18 anos nas 26 capitais e no Distrito Federal.
De acordo com o Ministério da Saúde, o índice de hipertensos permaneceu estável nos últimos sete anos da pesquisa. A Vigitel 2012 aponta que, quanto maior a escolaridade, menor a taxa de hipertensos. Entre os que têm até oito anos de educação formal, 37,8% sofrem de hipertensão. Já com relação àqueles com 12 anos ou mais de ensino, 14,2% são hipertensos.
A doença é mais comum entre as mulheres (26,9%) que entre os homens (21,3%). A incidência da hipertensão cresce à medida que aumenta a idade. Na faixa etária de 18 a 24 anos, apenas 3,8% tem hipertensão. Entre os que têm mais de 65 anos, 59,2% se declaram hipertensos.
Apesar de não ter havido grande alteração na incidência da doença, dados do Sistema Único de Saúde (SUS) indicam que o número de pessoas que precisaram ser internadas na rede pública em decorrência de complicações de hipertensão caiu 25% em dois anos. Em 2010, o SUS registrou 155 mil internações, enquanto em 2012 foram 115 mil.
O crescimento do acesso a medicamentos gratuitos para hipertensão por meio do Programa Farmácia Popular é apontado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, como fator decisivo para a redução nas internações. Ele cita ainda a adoção de hábitos alimentares saudáveis, com redução do consumo de sal e a prática de exercícios físicos.
“O acesso ao medicamento cresceu sete vezes em dois anos. Sabemos que, no tocante à internação, o acesso ao cuidado médico e ao medicamento é decisivo para reduzir a internação. E os hábitos saudáveis, como expandir a atividade física, tem um papel muito importante, fundamental na prevenção”, disse
Os dados da pesquisa por capital apontam que o Rio de Janeiro (29,7%) concentra a maior taxa de hipertensos. De acordo com o ministro Padilha, a razão pode ser a alta concentração de população idosa. Boa Vista (16,6%) é a capital com menos hipertensos, o que é motivado também por característica etária da população, que é mais jovem.
Hoje, o Ministério da Saúde firmou com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) o quarto acordo para redução do teor de sódio nos alimentos industrializados. A ação está entre as medidas para a prevenção da hipertensão.
A doença é mais comum entre as mulheres (26,9%) que entre os homens (21,3%)
De acordo com o Ministério da Saúde, o índice de hipertensos permaneceu estável nos últimos sete anos da pesquisa. A Vigitel 2012 aponta que, quanto maior a escolaridade, menor a taxa de hipertensos. Entre os que têm até oito anos de educação formal, 37,8% sofrem de hipertensão. Já com relação àqueles com 12 anos ou mais de ensino, 14,2% são hipertensos.
A doença é mais comum entre as mulheres (26,9%) que entre os homens (21,3%). A incidência da hipertensão cresce à medida que aumenta a idade. Na faixa etária de 18 a 24 anos, apenas 3,8% tem hipertensão. Entre os que têm mais de 65 anos, 59,2% se declaram hipertensos.
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“Em relação aos dados da hipertensão arterial, há uma estabilidade nos últimos sete anos. Embora apareça uma diferença de 22,5% para 24,6% entre 2006 e 2012, do ponto de vista estatístico, não há diferença”, disse Deborah Malta, diretora de Análise de Situação em Saúde, do Ministério da Saúde.- Hipertensão arterial atinge de 6% a 8% de crianças e adolescentes no Brasil
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Apesar de não ter havido grande alteração na incidência da doença, dados do Sistema Único de Saúde (SUS) indicam que o número de pessoas que precisaram ser internadas na rede pública em decorrência de complicações de hipertensão caiu 25% em dois anos. Em 2010, o SUS registrou 155 mil internações, enquanto em 2012 foram 115 mil.
O crescimento do acesso a medicamentos gratuitos para hipertensão por meio do Programa Farmácia Popular é apontado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, como fator decisivo para a redução nas internações. Ele cita ainda a adoção de hábitos alimentares saudáveis, com redução do consumo de sal e a prática de exercícios físicos.
“O acesso ao medicamento cresceu sete vezes em dois anos. Sabemos que, no tocante à internação, o acesso ao cuidado médico e ao medicamento é decisivo para reduzir a internação. E os hábitos saudáveis, como expandir a atividade física, tem um papel muito importante, fundamental na prevenção”, disse
Os dados da pesquisa por capital apontam que o Rio de Janeiro (29,7%) concentra a maior taxa de hipertensos. De acordo com o ministro Padilha, a razão pode ser a alta concentração de população idosa. Boa Vista (16,6%) é a capital com menos hipertensos, o que é motivado também por característica etária da população, que é mais jovem.
Hoje, o Ministério da Saúde firmou com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) o quarto acordo para redução do teor de sódio nos alimentos industrializados. A ação está entre as medidas para a prevenção da hipertensão.