Cartilha desvenda a cirurgia bariátrica; saiba o que é mito e o que é verdade
Publicação educativa 'Cirurgia da obesidade - tudo o que você precisa saber' esclarece quem pode ser operado, como se preparar para o procedimento e as recomendações no pós-operatório
Estado de Minas
Publicação:31/01/2014 10:16Atualização: 31/01/2014 09:55
Na cartilha educativa 'Cirurgia da obesidade – tudo o que você precisa saber', o especialista também esclarece quem pode ser operado, como se preparar para o procedimento e as recomendações no pós-operatório. A seguir, alguns esclarecimentos do médico em relação a dúvidas que geralmente surgem no consultório.
O paciente normalmente engorda um ano depois da cirurgia.
Mito. Na maioria dos casos, o ganho de peso ocorre quando o paciente não assume hábitos saudáveis, como a adoção de dieta menos calórica e mais nutritiva e a prática de exercícios físicos regulares.
Perde-se mais peso nos primeiros seis meses.
Verdade. A perda mais significativa de
peso ocorre nessa época, daí a importância de o paciente seguir com disciplina as recomendações médicas na primeira
etapa do pós-operatório.
Quem faz cirurgia bariátrica fica propenso ao alcoolismo, uso de drogas ou comportamento compulsivo para compra.
Mito. Não existe nenhuma evidência científica de que, no pós-operatório, o paciente comece a ter tendência ao alcoolismo ou ao uso de drogas. Quanto à compulsão por compras, pode-se evitá-la com acompanhamento psicológico. Ao perder peso, o paciente resgata a autoestima e passa a ter prazer em adquirir roupas e produtos de uso pessoal.
O paciente vai ficar careca depois da operação.
Mito. Cerca de 70% dos pacientes sofrem queda de cabelo depois da cirurgia bariátrica. O processo geralmente ocorre entre o terceiro e o sétimo mês de pós-operatório e é devido à carência de proteínas e outros nutrientes. Depois dessa fase, ocorre gradualmente uma renovação da raiz do cabelo.
A mulher pode engravidar no pós-operatório.
Verdade. A paciente é liberada para engravidar 18 meses depois da cirurgia. Antes disso, recomenda-se a anticoncepção. Os anticoncepcionais, no entanto, podem não ser completamente eficazes, daí a necessidade da consulta
com o ginecologista.
A depressão é uma consequência comum para quem faz a cirurgia.
Mito. Não existe uma tendência. A depressão pode surgir devido a fatores desconhecidos, que devem ser investigados por psicólogo ou psiquiatra.
Há tendência de anemia no pós-operatório.
Verdade. As mulheres têm mais tendência à anemia por causa da menstruação, perda de ferro e pouca presença de carne vermelha na dieta. A situação pode ser minimizada com a ingestão de alimentos ricos em ferro ou, se necessário, a utilização de suplementos vitamínicos.
É comum a intolerância a leite depois da operação.
Mito. Normalmente, não há reações adversas ao consumo de leite e derivados. Os alimentos são, inclusive, recomendados, sobretudo para as mulheres, como fontes de cálcio.
Saiba mais...
A primeira recomendação é adotar hábitos saudáveis, como dieta leve e exercícios físicos regulares. Em seguida, medicamentos conhecidos como emagrecedores entram em ação para tentar controlar a obesidade. Só depois da constatação de que todas as possibilidades se esgotaram parte-se para a cirurgia bariátrica. Assim deve ser o caminho de um paciente obeso que decide submeter-se ao método, conhecido popularmente como redução de estômago, de acordo com o diretor técnico do Instituto Mineiro de Obesidade e Cirurgia, em Belo Horizonte, René Berindoague. - Balão intragástrico é o 'queridinho da vez' para quem quer emagrecer
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Na cartilha educativa 'Cirurgia da obesidade – tudo o que você precisa saber', o especialista também esclarece quem pode ser operado, como se preparar para o procedimento e as recomendações no pós-operatório. A seguir, alguns esclarecimentos do médico em relação a dúvidas que geralmente surgem no consultório.
O paciente normalmente engorda um ano depois da cirurgia.
Mito. Na maioria dos casos, o ganho de peso ocorre quando o paciente não assume hábitos saudáveis, como a adoção de dieta menos calórica e mais nutritiva e a prática de exercícios físicos regulares.
Perde-se mais peso nos primeiros seis meses.
Verdade. A perda mais significativa de
peso ocorre nessa época, daí a importância de o paciente seguir com disciplina as recomendações médicas na primeira
etapa do pós-operatório.
Quem faz cirurgia bariátrica fica propenso ao alcoolismo, uso de drogas ou comportamento compulsivo para compra.
Mito. Não existe nenhuma evidência científica de que, no pós-operatório, o paciente comece a ter tendência ao alcoolismo ou ao uso de drogas. Quanto à compulsão por compras, pode-se evitá-la com acompanhamento psicológico. Ao perder peso, o paciente resgata a autoestima e passa a ter prazer em adquirir roupas e produtos de uso pessoal.
O paciente vai ficar careca depois da operação.
Mito. Cerca de 70% dos pacientes sofrem queda de cabelo depois da cirurgia bariátrica. O processo geralmente ocorre entre o terceiro e o sétimo mês de pós-operatório e é devido à carência de proteínas e outros nutrientes. Depois dessa fase, ocorre gradualmente uma renovação da raiz do cabelo.
A mulher pode engravidar no pós-operatório.
Verdade. A paciente é liberada para engravidar 18 meses depois da cirurgia. Antes disso, recomenda-se a anticoncepção. Os anticoncepcionais, no entanto, podem não ser completamente eficazes, daí a necessidade da consulta
com o ginecologista.
A depressão é uma consequência comum para quem faz a cirurgia.
Mito. Não existe uma tendência. A depressão pode surgir devido a fatores desconhecidos, que devem ser investigados por psicólogo ou psiquiatra.
Há tendência de anemia no pós-operatório.
Verdade. As mulheres têm mais tendência à anemia por causa da menstruação, perda de ferro e pouca presença de carne vermelha na dieta. A situação pode ser minimizada com a ingestão de alimentos ricos em ferro ou, se necessário, a utilização de suplementos vitamínicos.
É comum a intolerância a leite depois da operação.
Mito. Normalmente, não há reações adversas ao consumo de leite e derivados. Os alimentos são, inclusive, recomendados, sobretudo para as mulheres, como fontes de cálcio.