Preocupação financeira faz brasileiro ter problemas para dormir e trabalhar

Índices nacionais divulgados na manhã desta quarta-feira superam estatísticas de países europeus

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Da redação Publicação:19/02/2014 13:32Atualização:19/02/2014 14:04
Mesmo diante de grave crise econômica, que se arrasta nos últimos anos, os europeus parecem se deixar abater menos por problemas financeiros do que os brasileiros. Uma pesquisa feita por entidades de defesa do consumidor em cinco países e divulgada no Brasil na manhã desta quarta-feira pela Proteste Associação de Consumidores apontou que 24% dos brasileiros têm problemas para dormir em função de preocupações com as finanças, 32% têm problemas com ansiedade, 24% com irritabilidade e 17% manifestaram dor de cabeça.

O levantamento foi realizado em setembro do ano passado e perguntou aos entrevistados de Brasil, Portugal, Espanha, Bélgica e Itália como eles sem sentiam em relação ao tema no último mês e nos últimos 12 meses. Para se ter uma ideia, os problemas para dormir afetam 21% dos espanhóis, 17% dos portugueses, 13% dos italianos e 11% dos Belgas.

Uma pesquisa feita por entidades de defesa do consumidor em cinco países apontou que 24% dos brasileiros têm problemas para dormir em função de preocupações com as finanças e 32% têm problemas com ansiedade (Banco de Imagens / sxc.hu)
Uma pesquisa feita por entidades de defesa do consumidor em cinco países apontou que 24% dos brasileiros têm problemas para dormir em função de preocupações com as finanças e 32% têm problemas com ansiedade
Já a ansiedade em função do orçamento doméstico afeta 24% dos espanhóis, 25% dos portugueses, 21% dos italianos e 12% dos belgas entrevistados - contra 32% no Brasil.

Os brasileiros foram os que apontaram com mais frequência o impacto desta preocupação no desempenho no trabalho – 10%. Por outro lado, fazem parte do grupo que demonstrou menos suscetibilidade à depressão, com 10%, ao lado da Bélgica, com 9%. Enquanto isso, 23% dos espanhóis revelaram se sentirem deprimidos, assim como 21% dos portugueses e 15% dos italianos.

Os brasileiros revelaram também que recorrem a ansiolíticos e antidepressivos em função de problemas financeiros. O índice foi de 30% entre os entrevistados, menor só que o de Portugal – 33%. Na Espanha foram 29%, 18% na Itália e 17% na Bélgica.

A pesquisa foi realizada pela Test-Achats, organização belga de consumidores que colabora com diferentes organizações independentes na Europa e no Brasil.

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