Símbolo de campanha polêmica, jovem morre em consequência do câncer de pâncreas
Anúncios mostravam pacientes da doença pancreática dizendo que tinham inveja de outros tipos de câncer com percentual maior de cura. Kerry Harvey morreu aos 24 anos, alguns dias depois de se casar
Letícia Orlandi - Saúde Plena
Publicação:28/02/2014 15:15Atualização: 28/02/2014 14:29
A instituição britânica Pancreatic Cancer Action confirmou nesta semana a morte de Kerry Harvey, de apenas 24 anos, em função de complicações do câncer de pâncreas. Ela havia se casado com Matthew Biggin no dia 19 de fevereiro e faleceu no dia 22. A jovem foi um dos pacientes participantes de uma controversa campanha para alertar sobre o baixo índice de cura desse tipo da doença.
A moça, descrita pela instituição e pelo marido - em comunicado realizado à imprensa - como 'corajosa' e 'valente' teve o diagnóstico em abril de 2013 e não ultrapassou a média de 12 meses de sobrevivência.
Apesar das críticas, a campanha motivou um debate sobre a gravidade e o desconhecimento em torno da doença pancreática, cujos índices de cura estão em torno de 3%.
“Ela tocou muitos corações com sua determinação para aumentar a consciência em torno do câncer de pâncreas, mesmo estando muito doente”, diz o comunicado.
“Kerry dedicou seu tempo tentando ajudar a determinar um perfil para os pacientes. Assim como a maioria das vítimas do câncer pancreático, Harvey nunca tinha ouvido falar dele até receber o diagnóstico”, completa a instituição.
O anúncio da Pancreatic Cancer Action propôs que a mensagem mostrasse pacientes reais. Ao lado da controversa frase "Queria ter câncer de mama", a foto de Kerry
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Kerry, de 24 anos, havia se casado três dias antes de morrer
Apesar das críticas, a campanha motivou um debate sobre a gravidade e o desconhecimento em torno da doença pancreática, cujos índices de cura estão em torno de 3%.
“Ela tocou muitos corações com sua determinação para aumentar a consciência em torno do câncer de pâncreas, mesmo estando muito doente”, diz o comunicado.
“Kerry dedicou seu tempo tentando ajudar a determinar um perfil para os pacientes. Assim como a maioria das vítimas do câncer pancreático, Harvey nunca tinha ouvido falar dele até receber o diagnóstico”, completa a instituição.