Maternidades podem ser obrigadas a diagnosticar língua presa em recém-nascidos
Língua presa pode causar dificuldades na sucção, deglutição, mastigação e fala
Agência Brasil
Publicação:12/03/2014 11:00Atualização: 12/03/2014 12:09
Maternidades e hospitais podem ser obrigadas a realizar o chamado teste da linguinha nos recém-nascidos. O objetivo é diagnosticar precocemente os casos conhecidos como língua presa. O projeto (PLC 113/2013) foi aprovado nesta quarta-feira (12) pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado, mas antes de seguir para sanção presidencial ainda depende da aprovação do plenário da Casa.
Segundo o autor da proposta, deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC), a língua presa pode causar dificuldades na sucção, na deglutição, na mastigação e na fala. A dificuldade na sucção causaria ainda o desmame precoce. O teste da linguinha nos recém-nascidos possibilitaria o tratamento imediato e prevenção desses problemas.
“Em etapas posteriores, outras funções, a exemplo da mastigação e da fala, também podem ser prejudicadas. O distúrbio da fala ou da pronúncia (dislalia) pode interferir nas atividades escolares, sociais e familiares da criança, o que ressalta a importância do diagnóstico e do tratamento precoces da anomalia”, afirmou Amorim.
Ainda segundo o senador, o tratamento cirúrgico, quando indicado, é simples, rápido e pode ser feito com anestesia local durante a permanência do bebê no hospital.
Projeto foi aprovado nesta quarta-feira pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado, mas antes de seguir para sanção presidencial depende da aprovação do plenário
Segundo o autor da proposta, deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC), a língua presa pode causar dificuldades na sucção, na deglutição, na mastigação e na fala. A dificuldade na sucção causaria ainda o desmame precoce. O teste da linguinha nos recém-nascidos possibilitaria o tratamento imediato e prevenção desses problemas.
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Para o relator da matéria no Senado, senador Eduardo Amorim (PSC-SE), a medida é muito importante para a saúde das crianças. Ele ressaltou o prejuízo que a doença pode causar nos primeiros dias e meses de vida, já que afeta a amamentação, e também quando as crianças estão maiores.“Em etapas posteriores, outras funções, a exemplo da mastigação e da fala, também podem ser prejudicadas. O distúrbio da fala ou da pronúncia (dislalia) pode interferir nas atividades escolares, sociais e familiares da criança, o que ressalta a importância do diagnóstico e do tratamento precoces da anomalia”, afirmou Amorim.
Ainda segundo o senador, o tratamento cirúrgico, quando indicado, é simples, rápido e pode ser feito com anestesia local durante a permanência do bebê no hospital.