Estudo mostra que bactérias podem sobreviver até uma semana em aviões
A bactéria SARM viveu 168 horas no bolso de um assento e a E. coli permaneceu 96 horas em um apoio de braço
AFP - Agence France-Presse
Publicação:20/05/2014 16:16Atualização: 20/05/2014 16:29
Essas bactérias se instalaram em apoios para braços, bolsos de assentos, entre outras superfícies, acrescentou a pesquisa, apresentada no encontro anual da Sociedade Americana de Microbiologia.
Para o estudo, os cientistas aplicaram os patógenos nas superfícies mencionadas, além de bandejas plásticas, botões metálicos no banheiro, cortinas de plásticos das janelas e partes em couro, fornecidos por uma companhia aérea importante.
Em seguida, expuseram as superfícies a "condições típicas de um avião" e descobriram que a SARM foi a mais duradoura, vivendo no total 168 horas, ou seja, sete dias, no bolso de um assento. A bactéria "E. coli" viveu 96 horas, isto é, quatro dias, em um apoio para braço.
"Nossa análise evidencia que as duas bactérias podem sobreviver durante dias nas superfícies estudadas, independentemente dos fluidos corporais presentes", disse o diretor da pesquisa, Kiril Vaglenov. Isto significa que "apresentam um risco de transmissão através do contato com a pele", acrescentou Vaglenov.
Os cientistas também estão realizando experiências com outras bactérias, como as que causam tuberculose, assim como métodos de limpeza que permitiriam combatê-las.
Saiba mais...
Bactérias perigosas, do tipo que causam vômitos e graves infecções, podem sobreviver em um avião por até uma semana, afirmaram cientistas nesta terça-feira. Pesquisadores da Universidade de Auburn testaram a viabilidade da "Staphylococcus aureus" resistente à meticilina (SARM) e da "E. coli O157:H7" em uma aeronave.- Morte recente de brasileira em voo reacende debate de como o corpo funciona dentro da cabine
- Maioria dos micro-organismos presentes em mochilas e bolsas é inofensiva
- Você sabia que secadores de mãos ajudam a espalhar bactérias? Entenda o motivo
- Celulares têm 18 vezes mais germes que banheiros públicos; veja em fotos
- Bactéria responsável por intoxicação alimentar e meningite 'dorme' para escapar de antibiótico
- EUA alertam que 75 cientistas podem ter sido expostos ao antraz
Aglomerados de bactérias Staphylococcus Aureus (SARM) em micrografia eletrônica
Para o estudo, os cientistas aplicaram os patógenos nas superfícies mencionadas, além de bandejas plásticas, botões metálicos no banheiro, cortinas de plásticos das janelas e partes em couro, fornecidos por uma companhia aérea importante.
Em seguida, expuseram as superfícies a "condições típicas de um avião" e descobriram que a SARM foi a mais duradoura, vivendo no total 168 horas, ou seja, sete dias, no bolso de um assento. A bactéria "E. coli" viveu 96 horas, isto é, quatro dias, em um apoio para braço.
"Nossa análise evidencia que as duas bactérias podem sobreviver durante dias nas superfícies estudadas, independentemente dos fluidos corporais presentes", disse o diretor da pesquisa, Kiril Vaglenov. Isto significa que "apresentam um risco de transmissão através do contato com a pele", acrescentou Vaglenov.
Os cientistas também estão realizando experiências com outras bactérias, como as que causam tuberculose, assim como métodos de limpeza que permitiriam combatê-las.