Grande maioria dos chilenos apoia aborto terapêutico
O Chile é um dos poucos países do mundo que não permitem o aborto em hipótese alguma
AFP - Agência de Notícias
Publicação:04/07/2014 09:19
O Chile é um dos poucos países do mundo que não permitem o aborto em hipótese alguma. A presidente Michelle Bachelet anunciou em maio que deseja reabrir o debate sobre a aprovação do aborto terapêutico, e que espera aprová-lo até o fim do ano.
Até 1989, o aborto terapêutico em caso de má-formação do feto ou risco à saúde da mãe era permitido no Chile, mas, no fim da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), ele foi proibido. O divórcio foi aprovado no Chile em 2004. O governo pretende promover alguns dos projetos de lei sobre o tema que seguem paralisados no Congresso, que nunca esteve disposto a legislar sobre o assunto.
O estudo foi feito em nível nacional entre 5 e 30 de junho, e ouviu 1.033 homens e mulheres maiores de 18 anos, com margem de erro de três pontos percentuais.
Saiba mais...
Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira mostra que 71% dos chilenos apoiam a aprovação do aborto terapêutico no Chile em caso de risco à saúde da mãe, má-formação do feto ou estupro. À pergunta "Você concorda com a descriminalização do aborto em caso de risco à saúde da mãe, estupro ou má-formação do feto?" a grande maioria dos entrevistados mostrou-se favorável, na pesquisa mensal do governo realizada pelo instituto Adimark.- Entidades criticam revogação da portaria que regulava aborto legal pelo SUS
- Irlanda adota lei que permite aborto em caso de risco de morte
- Quando a vida começa? Médicos debatem a descriminalização do aborto
- Aborto é feito por quase 1 milhão de brasileiras que vivem as consequências da ilegalidade do ato
- Gravidez por estupro de menina de 10 anos no Paraguai gera mobilização internacional
- Após declarar que mulheres ricas fazem aborto em clínicas, Ministra da Saúde do Chile renuncia
- Óbitos em clínicas clandestinas de aborto estimulam debate sobre o tema
O Chile é um dos poucos países do mundo que não permitem o aborto em hipótese alguma. A presidente Michelle Bachelet anunciou em maio que deseja reabrir o debate sobre a aprovação do aborto terapêutico, e que espera aprová-lo até o fim do ano.
Até 1989, o aborto terapêutico em caso de má-formação do feto ou risco à saúde da mãe era permitido no Chile, mas, no fim da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), ele foi proibido. O divórcio foi aprovado no Chile em 2004. O governo pretende promover alguns dos projetos de lei sobre o tema que seguem paralisados no Congresso, que nunca esteve disposto a legislar sobre o assunto.
O estudo foi feito em nível nacional entre 5 e 30 de junho, e ouviu 1.033 homens e mulheres maiores de 18 anos, com margem de erro de três pontos percentuais.