Justiça alemã autoriza cultivo de maconha para fins médicos

De cinco pacientes que apresentaram recurso para tratar suas enfermidades, três conseguiram. Nas duas recusas, os juízes avaliaram que o paciente não podia garantir que um terceiro não teria acesso às plantas ou que o doente não esgotou as alternativas terapêuticas

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AFP - Agence France-Presse Publicação:23/07/2014 11:22Atualização:23/07/2014 12:47
A justiça alemã autorizou pela primeira vez nesta terça-feira (22) que vários pacientes cultivem maconha para fins terapêuticos, embora os juízes tenham dado aval caso a caso. Cinco pacientes que sofriam de dor crônica apresentaram um recurso contra a decisão do Instituto Federal do Medicamento (BfArM) de não autorizá-los a cultivar maconha para tratar suas enfermidades. Nenhum deles contava, então, com meios para comprar a droga, que não é coberta pelo seu seguro de saúde.

Os juízes do tribunal administrativo de Colônia (oeste) analisaram individualmente as solicitações e finalmente deram razão a três pacientes, embora tenham desconsiderado o pedido dos outros dois. Nas duas recusas, os juízes avaliaram que o paciente não podia garantir que um terceiro não teria acesso às plantas ou que o doente não esgotou as alternativas terapêuticas.

Legislação para uso da maconha para fins terapêuticos tem evoluído em países ocidentais (SXC.hu)
Legislação para uso da maconha para fins terapêuticos tem evoluído em países ocidentais
O BfArM e os pacientes têm um mês para recorrer no tribunal administrativo de Münster (oeste), em um país onde o uso da maconha sem prescrição médica é proibido.

A legislação evoluiu em muitos países ocidentais sobre o uso terapêutico da maconha, que alivia em especial os pacientes que sofrem de câncer, glaucoma, Aids, hepatite C e Parkinson.

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