Estudo destaca que correr pouco é mais benéfico do que se pensava

Corredores têm uma expectativa de vida três anos maior que a média dos sedentários. Os benefícios de correr seriam os mesmos tanto para quem corre muito quanto para quem corre pouco, seja rápida ou lentamente

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AFP - Agence France-Presse Publicação:29/07/2014 10:09Atualização:29/07/2014 10:26
Pesquisa acompanhou 55.000 adultos com idade média de 44 anos ao longo de 15 anos (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Pesquisa acompanhou 55.000 adultos com idade média de 44 anos ao longo de 15 anos
Fazer uma corrida curta diariamente pode ser tão eficaz quanto correr prolongadamente para viver mais, destaca um estudo publicado nesta segunda-feira. Correr até 5 a 10 minutos por dia pode reduzir significativamente o risco de doenças cardíacas e morte precoce, segundo as conclusões da pesquisa que foi publicada no periódico Journal of the American College of Cardiology.

As pessoas que correm para se exercitar apresentam um risco 30% menor de morrer e 45% menor de morrer por doença cardiovascular do que os que nunca correm. Além disso, os corredores têm uma expectativa de vida três anos maior que a média dos sedentários.

Os benefícios de correr seriam os mesmos tanto para quem corre muito quanto para quem corre pouco, seja rápida ou lentamente, acrescentou o estudo. A pesquisa não detectou diferenças estatísticas significativas entre quem corre 50 minutos ou 180 minutos por semana. Os resultados também não diferiram quando a corrida se manteve abaixo dos 10 km por hora. Quem corre em ritmo lento ou caminha também têm resultados melhores do que os que não praticam atividade física.

"Visto que o tempo é um dos maiores obstáculos para se fazer uma atividade física, o estudo pode motivar mais gente começar a correr", disse o principal autor do estudo, Duck-chul Lee, professor assistente do Departamento de Cinesiologia da Universidade Estadual do Iowa (cento dos EUA).

O estudo se baseou no acompanhamento de mais de 55.000 adultos com idade média de 44 anos no Texas, ao longo de 15 anos. A maioria era de brancos e um quarto do total era de mulheres.

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