OMS pode declarar ebola como 'emergência de saúde pública de alcance mundial'
O Comitê de Emergências da Organização Mundial da Saúde organiza nesta quarta e quinta-feira uma reunião sobre a epidemia de febre hemorrágica, que já matou 932 pessoas
AFP - Agence France-Presse
Publicação:06/08/2014 10:11Atualização: 06/08/2014 11:19
O Comitê de Emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS) organiza nesta quarta-feira e quinta-feira uma reunião sobre a epidemia de febre hemorrágica do ebola para decidir se o problema representa uma "emergência de saúde pública de alcance mundial". O comitê anunciará a conclusão na manhã de sexta-feira.
A epidemia de febre hemorrágica Ebola matou 932 pessoas na África, segundo um novo balanço divulgado nesta quarta-feira. Este balanço estabelecido em 4 de agosto também indica o registro de 1.711 casos em quatro países, Guiné, Libéria, Serra Leoa e Nigéria.
Nesta quarta-feira, o governo nigeriano anunciou um novo balanço de sete casos e dois mortos. A Arábia Saudita anunciou nesta quarta-feira a morte de um saudita com sintomas de ebola. A OMS ainda não recomenda a adoção de nenhuma restrição às viagens ou negócios comerciais com Guiné, Libéria, Serra Leoa e Nigéria com base nas informações disponíveis sobre a epidemia.
O vírus do ebola se manifesta, entre outras maneira, por hemorragias, vômitos ou diarreias. A taxa de mortalidade oscila entre 25% e 90% e não existe vacina homologada. O contágio acontece por contato direto com o sangue, líquidos biológicos ou tecidos de pessoas ou animais infectados.
Voluntários se preparam para a remoção de corpos de vítima do ebola: epidemia já matou 932 pessoas
Leia também: Unidades de saúde de MG se preparam para identificar portadores do Ebola
Uma emergência de saúde pública de alcance mundial é definida como um "evento extraordinário suscetível de representar um risco de saúde pública para outros Estados, com a expansão da doença a nível internacional e que requer potencialmente uma resposta coordenada no âmbito internacional", afirma um comunicado da OMS, que tem sede em Genebra.
Saiba mais...
O comitê, que se reúne pela primeira vez para abordar a questão do vírus ebola, inclui especialistas internacionais e representantes dos países afetados que darão uma opinião técnica à diretora-geral da OMS, Margaret Chan. O comitê pode recomendar medidas provisórias para conter a expansão da doença.- Missionária americana infectada com ebola chega aos EUA para ser tratada
- Médico e enfermeira têm melhora após tomar medicamento experimental contra o ebola
- Ebola: exército de Serra Leoa cerca os hospitais
- Especialista considera difícil fazer remédio experimental contra o Ebola em grande escala
- 'Quem sobrevive ao Ebola vira excluído', diz médico brasileiro que deixou Serra Leoa
- Missionário espanhol infectado com Ebola retorna a Madri
- OMS cogita usar em larga escala remédio experimental contra o Ebola aplicado em médico e enfermeira dos EUA
A epidemia de febre hemorrágica Ebola matou 932 pessoas na África, segundo um novo balanço divulgado nesta quarta-feira. Este balanço estabelecido em 4 de agosto também indica o registro de 1.711 casos em quatro países, Guiné, Libéria, Serra Leoa e Nigéria.
Nesta quarta-feira, o governo nigeriano anunciou um novo balanço de sete casos e dois mortos. A Arábia Saudita anunciou nesta quarta-feira a morte de um saudita com sintomas de ebola. A OMS ainda não recomenda a adoção de nenhuma restrição às viagens ou negócios comerciais com Guiné, Libéria, Serra Leoa e Nigéria com base nas informações disponíveis sobre a epidemia.
O vírus do ebola se manifesta, entre outras maneira, por hemorragias, vômitos ou diarreias. A taxa de mortalidade oscila entre 25% e 90% e não existe vacina homologada. O contágio acontece por contato direto com o sangue, líquidos biológicos ou tecidos de pessoas ou animais infectados.