Estudante alemão é primeiro caso suspeito de Ebola em Ruanda
Na rede social Twitter, a ministra da Saúde, Agnes Binagwaho, informou que o paciente, um estudante alemão que apresentou sinais de febre, "passou vários dias na Libéria, antes de viajar para Ruanda"
Agência Brasil
Publicação:11/08/2014 10:17Atualização: 11/08/2014 10:36
Ruanda anunciou nesse domingo (10) ter colocado em isolamento um estudante alemão, hospitalizado em Kigali, que apresenta sintomas de ebola. "Hoje [domingo], ao fim do dia, um doente do Hospital King Faisal, que apresenta sintomas de ebola, foi colocado em isolamento e aguarda os resultados das análises", que vão determinar se ele contraiu a febre hemorrágica, diz comunicado do governo ruandês. Os resultados devem ser conhecidos no prazo de 48 horas.
Na rede social Twitter, a ministra da Saúde, Agnes Binagwaho, informou que o paciente, um estudante alemão que apresentou sinais de febre e paludismo (sintoma da Malária), "passou vários dias na Libéria, antes de viajar para Ruanda". Este é o primeiro caso suspeito de ebola em Ruanda desde o início da epidemia na África Ocidental, no início do ano.
Rio tem plano de contingência para vírus ebola
A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro informa que está trabalhando de acordo com determinações do governo federal para manter as unidades de saúde em alerta, com o objetivo de identificar sintomas relacionados ao vírus ebola.
A Subsecretaria de Vigilância em Saúde já tem um plano de contingência, elaborado em parceria com as secretarias municipais de Saúde, o Corpo de Bombeiros e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). É importante ressaltar, no entanto, que, pelas características da transmissão do vírus, assim como pelo seu comportamento clínico, a possibilidade de disseminação para outros continentes é baixa no momento.
Em caso suspeito da doença, o paciente será encaminhado pela unidade de emergência em que for atendido para uma unidade de saúde de referência para isolamento e início dos cuidados médicos adequados. Trata-se de uma doença de notificação compulsória imediata e deve ser feita pelo profissional de saúde ou pelo serviço que prestar o primeiro atendimento ao paciente, pelo meio mais rápido disponível, de acordo com a Portaria 1.271, de 6 de junho de 2014. Todo caso suspeito deve ser notificado imediatamente às autoridades das secretarias municipais, estaduais e à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
O vírus ebola está relacionado à ocorrência de surtos de febre hemorrágica no Continente Africano desde 1976. Atualmente, seus casos foram identificados em Serra Leoa, na Libéria, Guiné e Nigéria.
O período de incubação da doença pode variar de 1 a 21 dias e sua transmissão ocorre somente após o início dos sintomas, por meio do contato direto com o sangue e/ou secreções da pessoa infectada (incluindo cadáveres), assim como por contato com superfícies ou objetos contaminados. São consideradas suspeitas pessoas que estiveram em algum dos quatro países citados acima nos últimos 21 dias e que apresentem febre de início súbito, acompanhada de sinais de hemorragia.
Em foto divulgada nesta segunda-feira, especialistas do departamento de Medicina Tropical do Hospital Charité, um dos maiores de Berlim (Alemanha), mostram preparação para lidar com doenças infecciosas, como a febre causada pelo Ebola
Na rede social Twitter, a ministra da Saúde, Agnes Binagwaho, informou que o paciente, um estudante alemão que apresentou sinais de febre e paludismo (sintoma da Malária), "passou vários dias na Libéria, antes de viajar para Ruanda". Este é o primeiro caso suspeito de ebola em Ruanda desde o início da epidemia na África Ocidental, no início do ano.
Saiba mais...
A epidemia já causou pelo menos 932 mortos em 1.700 casos suspeitos, desde o início do ano, em quatro países africanos: Guiné-Conacri, Libéria, Serra Leoa e Nigéria. Na última sexta-feira (8), a Organização Mundial da Saúde decretou a situação "emergência de saúde pública de alcance mundial".- Costa do Marfim suspende voos de países afetados pelo Ebola
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A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro informa que está trabalhando de acordo com determinações do governo federal para manter as unidades de saúde em alerta, com o objetivo de identificar sintomas relacionados ao vírus ebola.
A Subsecretaria de Vigilância em Saúde já tem um plano de contingência, elaborado em parceria com as secretarias municipais de Saúde, o Corpo de Bombeiros e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). É importante ressaltar, no entanto, que, pelas características da transmissão do vírus, assim como pelo seu comportamento clínico, a possibilidade de disseminação para outros continentes é baixa no momento.
Em caso suspeito da doença, o paciente será encaminhado pela unidade de emergência em que for atendido para uma unidade de saúde de referência para isolamento e início dos cuidados médicos adequados. Trata-se de uma doença de notificação compulsória imediata e deve ser feita pelo profissional de saúde ou pelo serviço que prestar o primeiro atendimento ao paciente, pelo meio mais rápido disponível, de acordo com a Portaria 1.271, de 6 de junho de 2014. Todo caso suspeito deve ser notificado imediatamente às autoridades das secretarias municipais, estaduais e à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
O vírus ebola está relacionado à ocorrência de surtos de febre hemorrágica no Continente Africano desde 1976. Atualmente, seus casos foram identificados em Serra Leoa, na Libéria, Guiné e Nigéria.
O período de incubação da doença pode variar de 1 a 21 dias e sua transmissão ocorre somente após o início dos sintomas, por meio do contato direto com o sangue e/ou secreções da pessoa infectada (incluindo cadáveres), assim como por contato com superfícies ou objetos contaminados. São consideradas suspeitas pessoas que estiveram em algum dos quatro países citados acima nos últimos 21 dias e que apresentem febre de início súbito, acompanhada de sinais de hemorragia.