Exame de urina acusa a presença do HPV
Cientistas acreditam que com esse exame pode ser possível melhorar a detecção da presença do HPV em mulheres reticentes a se submeter ao papanicolau
Correio Braziliense
Publicação:22/09/2014 13:00Atualização: 22/09/2014 13:43
A proporção de casos positivos identificados corretamente foi de 73%, enquanto a sensibilidade aos negativos foi de 98%. A eficácia foi maior quando a análise envolveu a primeira urina do dia. “A detecção dos HPV na urina é um método não invasivo, de fácil acesso e mais aceitável para as mulheres”, ressaltara ou autores, no texto publicado no site da revista British Medical Journal.
Para os cientistas, com o exame da urina, pode ser possível melhorar a detecção da presença do HPV em mulheres reticentes a se submeter ao papanicolau. No comentário que acompanha o estudo, eles também indicam que o teste pode representar uma alternativa “benéfica e barata” para países com carências na infraestrutura de saúde. Ainda assim, eles reconhecem que os resultados do estudo devem ser interpretados com prudência devido às variações existentes entre o experimento e a ausência “de um método uniforme de detecção do HPV na urina”.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), existem mais de 100 tipos de HPV, vírus capaz de infectar a pele e as mucosa. Desses, aos menos 13 são considerados oncogênicos, sendo que, nesse grupo, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero. Aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos.
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Uma simples análise da urina pode detectar os vírus do papiloma humano (HPV), relacionado ao desenvolvimento de cânceres em mulheres. É o que dizem pesquisadores da Universidade de Manchester, no Reino Unido, após verificarem os resultados de 14 estudos que comparam a eficácia do exame à do papanicolau, o procedimento ginecológico indicado para a prevenção de tumores no colo do útero. Ao todo, 1.442 mulheres sexualmente ativas foram avaliadas, e os cientistas concluíram que a sensibilidade do primeiro exame é “moderada” na detecção dos casos positivos e “alta” na dos negativos.- Segunda etapa da vacinação contra HPV em BH ainda é dúvida; apenas 21,6% das meninas foram imunizadas até agora
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A proporção de casos positivos identificados corretamente foi de 73%, enquanto a sensibilidade aos negativos foi de 98%. A eficácia foi maior quando a análise envolveu a primeira urina do dia. “A detecção dos HPV na urina é um método não invasivo, de fácil acesso e mais aceitável para as mulheres”, ressaltara ou autores, no texto publicado no site da revista British Medical Journal.
Teste pode representar uma alternativa "benéfica e barata" para países com carências na infraestrutura de saúde
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), existem mais de 100 tipos de HPV, vírus capaz de infectar a pele e as mucosa. Desses, aos menos 13 são considerados oncogênicos, sendo que, nesse grupo, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero. Aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos.