Ultrassom 4D alerta para os perigos de fumar durante a gravidez
Estudo sinaliza que o cigarro interfere no desenvolvimento do sistema nervoso central dos bebês
Victor Germano - Diário de Pernambuco
Publicação:25/03/2015 16:15Atualização: 25/03/2015 16:24
A pesquisa, que busca conscientizar sobre os perigos do fumo durante a gestação, estudou 20 mulheres, sendo quatro fumantes. Os fetos foram estudados durante os períodos de 24, 28, 32 e 36 semanas.
O estudo mostrou que os filhos das fumantes tocaram a boca com mais frequência do que os das não-fumantes, o que indicaria que o fumo interfere no desenvolvimento do sistema nervoso central dos bebês.
Apesar do resultado, a médica sinaliza a necessidade de um experimento em larga escala: "Um estudo mais abrangente é necessário para confirmar esses resultados e para analisar efeitos mais específicos, incluindo a interação entre o estresse maternal e o hábito de fumar", disse a Dra. Reissland ao jornal The Independent.
Segundo pesquisa do IBGE divulgada em 2013, 11,2% das mulheres com mais de 18 anos, no Brasil, eram fumantes. Além de afetar a formação do bebê, o fumo pode danificar o coração do feto e causar aborto espontâneo.
Em cima, feto das mães não fumantes. Embaixo, bebês das que fumam
Saiba mais...
Um novo estudo realizado na Inglaterra jogou mais luz nos efeitos nocivos do fumo durante a gravidez. Utilizando tecnologia de ultrassom 4D, a médica Nadja Reissland conseguiu detectar pequenos movimentos do feto dentro do útero da mulher.- #sentandoparaopartonormal: Mulheres fazem campanha pelo direito de escolher a posição de parir
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A pesquisa, que busca conscientizar sobre os perigos do fumo durante a gestação, estudou 20 mulheres, sendo quatro fumantes. Os fetos foram estudados durante os períodos de 24, 28, 32 e 36 semanas.
O estudo mostrou que os filhos das fumantes tocaram a boca com mais frequência do que os das não-fumantes, o que indicaria que o fumo interfere no desenvolvimento do sistema nervoso central dos bebês.
Apesar do resultado, a médica sinaliza a necessidade de um experimento em larga escala: "Um estudo mais abrangente é necessário para confirmar esses resultados e para analisar efeitos mais específicos, incluindo a interação entre o estresse maternal e o hábito de fumar", disse a Dra. Reissland ao jornal The Independent.
Segundo pesquisa do IBGE divulgada em 2013, 11,2% das mulheres com mais de 18 anos, no Brasil, eram fumantes. Além de afetar a formação do bebê, o fumo pode danificar o coração do feto e causar aborto espontâneo.