Especialistas alertam para as doenças que sempre aparecem no inverno
Veja cuidados para evitá-las ou tratá-las, se for o caso
Zulmira Furbino
Publicação:17/06/2015 09:00Atualização: 16/06/2015 10:13
A alergista e imunologista Mariana Aun de Oliveira explica que, nesta época, para evitar gripes, é preciso fugir de aglomerações em ambientes fechados. Isso vale para o ônibus, o trabalho, a igreja e outros locais que juntam muita gente, sem ventilação adequada. “É preciso lavar bem as mãos e limpá-las com álcool para evitar pegar viroses e resfriados e, quando estes já estiverem instalados, lavar bem o nariz com soro fisiológico para limpar a secreção”, recomenda. Já as crises alérgicas, segundo ela, são mais difíceis de prevenir. Nesse caso, é preciso evitar as mudanças bruscas de temperatura e ter um casaco sempre à mão, já que o ar frio e seco é um fator desencadeante de alergia.
Laura Belizário Lasmar, pneumologista pediatra e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), explica que as temperaturas mais baixas exigem um metabolismo maior do organismo e também um trabalho respiratório mais intenso, com o objetivo de manter a temperatura do corpo. Crianças e adolescentes com propensão à alergia podem ter crises de rinite, sinusite e outras doenças, já que o frio, aliado à baixa umidade do ar, faz com que os agentes capazes de produzir alergia, como o ácaro, fiquem em suspensão, aproveitando-se justamente dessa baixa umidade e das correntes de vento. “O ar entra pelo nariz e segue para o pulmão, e pode ser que as bactérias presentes nas vias superiores se instalem no pulmão, provocando uma pneumonia”, alerta.
VACINA
O vice-presidente da Sociedade Mineira de Otorrinolaringologia, Bruno Castro, explica que crianças costumam ter entre sete e 12 resfriados ao ano, por conta da circulação mais intensa dos vírus, que são transmitidos pelos espirros, pela saliva e pelas lágrimas. “No Japão, as pessoas usam máscaras quando estão gripadas, para não contaminar umas às outras”, lembra. Para evitar que o seu resfriado se espalhe no ar, segundo ele, é preciso evitar espirrar abertamente. “O melhor é usar o braço para conter as partículas e lavar as mãos continuamente. Idosos, crianças, gestantes e pacientes com diabetes, câncer, problemas renais e de coração precisam se vacinar”, defende. Mas a vacina não é consenso entre os médicos.
Para a homeopata Simonete Aguiar, todo ano, quando há vacinação em massa, o que ocorre é uma enorme distribuição de vírus, também em massa, provocando um aumento significativo do número de pessoas afetadas, com doenças virais cada vez mais agressivas. “Tentar uma qualidade de vida saudável, com menos estresse, mais prazer e uma alimentação boa, rica em vitaminas, talvez seja bem mais eficaz do que injetar antígenos de risco em nosso vulnerável sistema imunológico”, orienta. De acordo com ela, um estudo australiano realizado em 2009 mostra que uma em cada 100 crianças que receberam a vacina H1N1 apresentou convulsão. “O mercúrio, componente utilizado na vacina, é neurologicamente tóxico e aumenta o risco de Alzheimer. Ele é também um depressor imunológico”, alerta.
Dicas antirresfriado
» Evitar permanecer em locais fechados, onde a concentração de pessoas é muito grande
» Levar sempre um agasalho para enfrentar as quedas repentinas de temperatura
» Lavar cobertores e agasalhos que estiveram guardados desde o inverno anterior antes de usá-los
» Tomar muito líquido
» Lavar as narinas com soro fisiológico, em caso de secreção
» Ingerir alimentos mais nutritivos para fornecer energia ao organismo, que, no frio, trabalha mais
Redobre a atenção com a saúde
Saiba mais...
Inverno é assim: frio, janelas fechadas, roupas tiradas do alto do armário e vestidas às pressas sem ter sido lavadas, muita gente aglomerada em locais fechados, chuva de espirros, alergia – e gripes que parecem cada dia mais fortes. A saída é se precaver para evitar ser derrubado agora que o inverno praticamente já chegou e promete ser mais rigoroso que o anterior. Nesse período do ano, e enquanto as temperaturas mais baixas persistirem, é preciso redobrar a atenção com a saúde. Os cuidados vão desde lavar as roupas guardadas no armário há um ano antes de usá-las, passam por umidificar os cômodos da casa e vão até fazer uma alimentação mais saudável.- Responda ao quiz e veja se você sabe o que é mito ou verdade sobre a vacina da gripe
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A alergista e imunologista Mariana Aun de Oliveira explica que, nesta época, para evitar gripes, é preciso fugir de aglomerações em ambientes fechados. Isso vale para o ônibus, o trabalho, a igreja e outros locais que juntam muita gente, sem ventilação adequada. “É preciso lavar bem as mãos e limpá-las com álcool para evitar pegar viroses e resfriados e, quando estes já estiverem instalados, lavar bem o nariz com soro fisiológico para limpar a secreção”, recomenda. Já as crises alérgicas, segundo ela, são mais difíceis de prevenir. Nesse caso, é preciso evitar as mudanças bruscas de temperatura e ter um casaco sempre à mão, já que o ar frio e seco é um fator desencadeante de alergia.
Laura Belizário Lasmar, pneumologista pediatra e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), explica que as temperaturas mais baixas exigem um metabolismo maior do organismo e também um trabalho respiratório mais intenso, com o objetivo de manter a temperatura do corpo. Crianças e adolescentes com propensão à alergia podem ter crises de rinite, sinusite e outras doenças, já que o frio, aliado à baixa umidade do ar, faz com que os agentes capazes de produzir alergia, como o ácaro, fiquem em suspensão, aproveitando-se justamente dessa baixa umidade e das correntes de vento. “O ar entra pelo nariz e segue para o pulmão, e pode ser que as bactérias presentes nas vias superiores se instalem no pulmão, provocando uma pneumonia”, alerta.
VACINA
O vice-presidente da Sociedade Mineira de Otorrinolaringologia, Bruno Castro, explica que crianças costumam ter entre sete e 12 resfriados ao ano, por conta da circulação mais intensa dos vírus, que são transmitidos pelos espirros, pela saliva e pelas lágrimas. “No Japão, as pessoas usam máscaras quando estão gripadas, para não contaminar umas às outras”, lembra. Para evitar que o seu resfriado se espalhe no ar, segundo ele, é preciso evitar espirrar abertamente. “O melhor é usar o braço para conter as partículas e lavar as mãos continuamente. Idosos, crianças, gestantes e pacientes com diabetes, câncer, problemas renais e de coração precisam se vacinar”, defende. Mas a vacina não é consenso entre os médicos.
Para a homeopata Simonete Aguiar, todo ano, quando há vacinação em massa, o que ocorre é uma enorme distribuição de vírus, também em massa, provocando um aumento significativo do número de pessoas afetadas, com doenças virais cada vez mais agressivas. “Tentar uma qualidade de vida saudável, com menos estresse, mais prazer e uma alimentação boa, rica em vitaminas, talvez seja bem mais eficaz do que injetar antígenos de risco em nosso vulnerável sistema imunológico”, orienta. De acordo com ela, um estudo australiano realizado em 2009 mostra que uma em cada 100 crianças que receberam a vacina H1N1 apresentou convulsão. “O mercúrio, componente utilizado na vacina, é neurologicamente tóxico e aumenta o risco de Alzheimer. Ele é também um depressor imunológico”, alerta.
Dicas antirresfriado
» Evitar permanecer em locais fechados, onde a concentração de pessoas é muito grande
» Levar sempre um agasalho para enfrentar as quedas repentinas de temperatura
» Lavar cobertores e agasalhos que estiveram guardados desde o inverno anterior antes de usá-los
» Tomar muito líquido
» Lavar as narinas com soro fisiológico, em caso de secreção
» Ingerir alimentos mais nutritivos para fornecer energia ao organismo, que, no frio, trabalha mais