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Exames rastreiam os pontos fortes e fracos do organismo de quem deseja entrar em forma

Eliminar quilos extras é uma trajetória individual

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Gláucia Chaves - Revista do CB Publicação:20/06/2015 15:00Atualização:20/06/2015 15:10
Emagrecer não é simples. Hoje, predomina a compreensão de que cada organismo é diferente. Eliminar quilos extras é, portanto, uma trajetória individual. Exercícios físicos e alimentação balanceada ainda são os pilares da perda de peso, mas há outras variáveis. “Antigamente, quando se tratava de obesidade, pensávamos no quanto a pessoa perdeu na balança”, observa Patrícia Brunk, endocrinologista da clínica Corpometria. Além da gordura, a medição de músculos e água, por exemplo, é fundamental. “Se a pessoa perdeu 10kg na balança, mas 5kg, foram de músculo, não houve benefício real, porque a massa magra tem muito metabolismo.”

Mulheres em período menstrual, por exemplo, tendem a acumular mais líquidos. Para evitar que a dieta e a rotina de exercícios seja em vão, alguns exames são capazes de determinar o local exato da gordura localizada. “A partir desses exames, podemos ajustar a dieta e os exercícios para perder o excesso de gordura e manter a massa muscular”, detalha Patrícia Brunk. Ela destaca ainda que um dos métodos mais conhecidos é o chamado densitometria corporal. A princípio, o teste era feito com o intuito de medir a densidade óssea e, assim, prevenir a osteoporose. Com o tempo, percebeu-se que a dupla emissão de raios X (Dexa) também era útil para medir a densidade de outros tecidos, como o gorduroso.

O problema, segundo a especialista, é que a densitometria corporal emite radiações que, se em grandes quantidades, podem ser perigosas. “Existem exames novos, como o Bod Pod e Inbody 770, que não emitem radiação alguma e podem ser usados mensalmente para acompanhar a massa gorda”, pontua a especialista. Há, ainda, outros métodos voltados para a gordura. Mas, atenção: não são formas de emagrecer: elas retiram a gordura subcutânea, não a gordura visceral. “A gordura visceral é a que fica no meio das vísceras e é a que traz risco cardiovascular”, detalha a médica.

Clique na imagem para ampliá-la e saiba mais  (Valdo Virgo / CB / D.A Press)
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