O conceito de padrão de beleza tem sido cada vez mais questionado em projetos autorais divulgados predominantemente na internet. A fuga a esse padrão estético tem, inclusive, ressoado em campanhas publicitárias que focam na diversidade de corpos. Apesar dessas iniciativas, o Brasil consagrou-se nos últimos anos como o campeão das cirurgias estéticas, atrás apenas dos Estados Unidos. Entre 2009 e 2012, o número de cirurgias no país cresceu 120%. E o número de intervenções em adolescentes entre 14 e 18 anos aumentou 141% de 2008 a 20012, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). É um caminho longo a se percorrer, mas o engajamento nas redes sociais tem mostrado que é possível se libertar das amarras desse ideal de aparência.

Um recente projeto de uma farmácia britânica intitulado ‘Perceptions Of Perfection’ (ou, em tradução livre, Percepções da Perfeição) mostra como, de um país para outro, o padrão de beleza “varia”. A imagem de uma mesma mulher foi manipulada por designers de 18 nações diferentes. O Brasil não foi incluído, mas pense na atriz Bruna Marquezine como a representante brasileira já que, em 2014, ela foi escolhida a mulher mais sexy em uma tradicional eleição de uma revista masculina.

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A 'Superdrug Online Doctors' selecionou designers mulheres para alterar a imagem original em Photoshop e mostrar o tipo de mulher que é considerada atraente nos respectivos países. Apesar de algumas fotos serem ligeiramente diferentes da original, em outras o resultado surpreende como é o caso de Itália e China.

No site do projeto, a empresa afirma que o objetivo do projeto é “entender melhor como os padrões de beleza fogem à realidade e ver como tais pressões variam ao redor do mundo”. Conseguiu? Deixe seu comentário.