Técnica usa agulhadas contra a gordura; conheça a mesoterapia

O arsenal de tratamentos para combater o indesejável acúmulo de tecido adiposo ganha um novo aliado: uma enzima aplicada localmente

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Juliana Contaifer - Especial para o Correio Publicação:15/02/2016 15:00Atualização:15/02/2016 15:01
Mescla de enzimas aplicadas em áreas específicas inibe o armazenamento de gordura nas células adiposas (http://www.tudum.com.br/ Reprodução Internet )
Mescla de enzimas aplicadas em áreas específicas inibe o armazenamento de gordura nas células adiposas
A intradermoterapia, ou mesoterapia, nasceu como tratamento de problemas ortopédicos. Uma vez que a medicação por via oral acabava “enfraquecendo” antes de chegar ao “alvo”, começou-se a aplicar a medicação diretamente no local com agulhadas. “Acaba precisando de menos remédio — e com menos efeito colateral. E como tudo na estética é descoberto por outras áreas, logo se trouxe a técnica para a gordura localizada”, conta a biomédica Helena Peres.

Ela explica que uma mescla de enzimas aplicadas em áreas específicas inibe o armazenamento de gordura nas células adiposas. Porém, se a enzima for aplicada em excesso, o corpo percebe a “invasão” e elimina a substância. A intradermoterapia funciona exatamente nesse cenário, injetando pequenas quantidades com várias agulhadas. “O que queremos é que as substâncias lipolíticas ajam por bastante tempo na região. Com as várias aplicações, conseguimos esse resultado”, diz Helena. A técnica já é usada há algum tempo, mas há uma novidade: o tripeptídio 41, enzima que integra o composto.

A contraindicação fica para pacientes grávidas, lactantes, diabéticos, com certas doenças crônicas ou alterações na tireoide. O tripeptídio 41 só mostra efeitos visíveis em pacientes com gordura localizada — aqueles com sobrepeso devem optar por mudanças no estilo de vida e um outro tipo de intradermoterapia, a intramuscular.

Clique na imagem para ampliá-la e saiba mais  (CB/D.A Press)
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