Estudo sinaliza que baixas doses de quimioterapia controlam melhor o câncer, além de reduzir efeitos colaterais
Pesquisadores se questionam quanto ao uso da quimioterapia padrão, já que raras vezes ela é capaz de eliminar o câncer por completo e deixa pelo caminho células resistentes
AFP - Agence France-Presse
Publicação:25/02/2016 12:18Atualização: 25/02/2016 12:32
Segundo o relatório da Science Translational Medicine, o estudo foi feito com ratos com câncer de mama e faz parte do movimento incipiente que explora alternativas à quimioterapia em altas doses e seus efeitos adversos. "Este enfoque pode prolongar a sobrevivência sem progressão do câncer de mama", estimou Pedro Enríquez-Navas do Centro e Instituto de Pesquisa H. Lee Moffitt, em Tampa, Flórida, principal autor do trabalho.
Os pesquisadores se questionam quanto ao uso da quimioterapia padrão, já que raras vezes ela é capaz de eliminar o câncer por completo e deixa pelo caminho células resistentes.
Este novo enfoque permite dar pequenas doses contínuas de quimioterapia, que estabilizam o tumor "mantendo uma pequena população de células cancerígenas sensíveis às drogas e bloqueando o crescimento das células restantes", afirmou a pesquisa.
O estudo encontrou que entre 60 e 80% dos ratos tratados com esta terapia permaneciam mais tempo sem que o câncer ressurgisse depois de passar pela quimioterapia.
Os pesquisadores anunciaram que ainda é preciso continuar estudando antes de recomendar esta terapia aos pacientes.
Tratamento do câncer de mama foi o objeto da pesquisa
Saiba mais...
Usar baixas doses de quimioterapia, no lugar de altas, parece ser mais eficaz para controlar o câncer, além de reduzir os efeitos colaterais e o desenvolvimento de uma resistência aos medicamentos - segundo um estudo realizado com ratos publicado nesta quarta-feira (24/02). Segundo o relatório da Science Translational Medicine, o estudo foi feito com ratos com câncer de mama e faz parte do movimento incipiente que explora alternativas à quimioterapia em altas doses e seus efeitos adversos. "Este enfoque pode prolongar a sobrevivência sem progressão do câncer de mama", estimou Pedro Enríquez-Navas do Centro e Instituto de Pesquisa H. Lee Moffitt, em Tampa, Flórida, principal autor do trabalho.
Os pesquisadores se questionam quanto ao uso da quimioterapia padrão, já que raras vezes ela é capaz de eliminar o câncer por completo e deixa pelo caminho células resistentes.
Este novo enfoque permite dar pequenas doses contínuas de quimioterapia, que estabilizam o tumor "mantendo uma pequena população de células cancerígenas sensíveis às drogas e bloqueando o crescimento das células restantes", afirmou a pesquisa.
O estudo encontrou que entre 60 e 80% dos ratos tratados com esta terapia permaneciam mais tempo sem que o câncer ressurgisse depois de passar pela quimioterapia.
Os pesquisadores anunciaram que ainda é preciso continuar estudando antes de recomendar esta terapia aos pacientes.