Empresa na Inglaterra vai dar folga para funcionárias que estiverem menstruadas
Bex Baxter, diretora da Coexist, afirma que "é um equívoco pensar que tirar folgas torna um negócio improdutivo"
Diário de Pernambuco
Publicação:02/03/2016 16:46Atualização: 02/03/2016 17:16
A Coexist é a empresa que administra o espaço cultural 'Hamilton House', que abriga artistas, ativistas e organizações comunitárias, numa zona boêmia de Bristol.
Numa entrevista concedida ao jornal The Guardian, a diretora Bex Bexter, afirma que "quando as mulheres ficam menstruadas, elas precisam se reagrupar, se manter aquecidas e alimentar seu corpo". A diretora comenta ainda que "é um equívoco pensar que tirar folgas torna um negócio improdutivo".
Bexter afirma achar injusto que uma pessoa trabalhe sentindo dor. "Se alguém está com dor, não importa o motivo, deve ir para casa. Mas queremos fazer disso uma política para reconhecer que as mulheres precisam desse tempo sem precisar classificar isso como doença", declarou.
Essa não é a primeira vez que o assunto ganha a mídia. O ginecologista inglês Gedis Grudzinskas já defendeu, em entrevista concedida ao jornal britânico Daily Mail, a licença-menstrual. Segundo ele, depois de estudar muito o corpo feminino e o ciclo menstrual, ele acha que a mulher renderia mais no trabalho se pudesse tirar folgas nos dias em que está menstruada.
A diretora Bex Bexter (no centro) afirma que 24 dos 31 funcionários da Coexist são do sexo feminino (Foto: Reprodução www.dailymail.co.uk / Adam Gray)
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Com a proposta de criar um ambiente de trabalho mais "eficiente e criativo", uma empresa em Bristol, na Inglaterra, vai criar uma política para permitir que as funcionárias tirem dias de folga enquanto estiverem menstruadas. Na empresa, 24 dos 31 funcionários são do sexo feminino.A Coexist é a empresa que administra o espaço cultural 'Hamilton House', que abriga artistas, ativistas e organizações comunitárias, numa zona boêmia de Bristol.
Numa entrevista concedida ao jornal The Guardian, a diretora Bex Bexter, afirma que "quando as mulheres ficam menstruadas, elas precisam se reagrupar, se manter aquecidas e alimentar seu corpo". A diretora comenta ainda que "é um equívoco pensar que tirar folgas torna um negócio improdutivo".
Bexter afirma achar injusto que uma pessoa trabalhe sentindo dor. "Se alguém está com dor, não importa o motivo, deve ir para casa. Mas queremos fazer disso uma política para reconhecer que as mulheres precisam desse tempo sem precisar classificar isso como doença", declarou.
Essa não é a primeira vez que o assunto ganha a mídia. O ginecologista inglês Gedis Grudzinskas já defendeu, em entrevista concedida ao jornal britânico Daily Mail, a licença-menstrual. Segundo ele, depois de estudar muito o corpo feminino e o ciclo menstrual, ele acha que a mulher renderia mais no trabalho se pudesse tirar folgas nos dias em que está menstruada.