Brasil confirma 1.046 casos de microcefalia
Outros 4.046 casos suspeitos da malformação estão sob investigação do Ministério da Saúde
Redação - Saúde Plena
Publicação:06/04/2016 10:52Atualização: 06/04/2016 11:34
Até o momento, foram encontrados traços de infecção pelo vírus zika em 170 amostras de bebês com microcefalia, 40 a mais do que o informe da semana passada. Nesses casos, foi realizado exame laboratorial específico para o vírus Zika. No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
O número de abortos e mortes de bebês com microcefalia logo depois do parto também aumentou: foram registrados 227 óbitos, ante 208 contabilizados na semana passada.
O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
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Boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (05/04) confirma 1.046 casos de microcefalia no Brasil que representa, em uma semana, um aumento de 10,8%. O número de casos suspeitos da malformação passou de 6.776 para 6.906. Do total de registros acumulados desde agosto do ano passado até agora, 1.814 foram descartados e 4.046 estão sob investigação. Em Minas Gerais, já foram confirmados dois casos de microcefalia, 48 estão sendo investigados e outros 46 foram descartados. - Ministério da Saúde confirma 944 casos de recém-nascidos com microcefalia
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Até o momento, foram encontrados traços de infecção pelo vírus zika em 170 amostras de bebês com microcefalia, 40 a mais do que o informe da semana passada. Nesses casos, foi realizado exame laboratorial específico para o vírus Zika. No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
O número de abortos e mortes de bebês com microcefalia logo depois do parto também aumentou: foram registrados 227 óbitos, ante 208 contabilizados na semana passada.
O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.