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Um jeito de viver mais? Experimente comer nozes

Estudo na Espanha mostrou que comer oleaginosas com frequência pode reduzir os riscos de câncer e doenças cardiovasculares

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AFP / Relaxnews Publicação:17/07/2013 14:00Atualização:17/07/2013 17:08
As nozes apresentam a maior quantidade de polifenóis, compostos que podem reduzir o risco de doenças cardíacas baixando os níveis de colesterol no sangue, melhorando o fluxo sanguíneo e reduzindo a inflamação (AFP PHOTO / Relaxnews)
As nozes apresentam a maior quantidade de polifenóis, compostos que podem reduzir o risco de doenças cardíacas baixando os níveis de colesterol no sangue, melhorando o fluxo sanguíneo e reduzindo a inflamação
Um novo estudo descobriu que comer oleaginosas (amêndoas, castanhas, avelãs etc), especialmente nozes, pode dar a você a possibilidade de ter uma vida mais longa.

Um estudo, envolvendo mais de 7 mil pessoas acima dos 50 anos na Espanha, mostrou que aqueles que comiam oleaginosas mais de três vezes por semana reduziram os riscos de câncer e doenças cardiovasculares, em comparação àqueles que não comiam.

As pessoas que comiam oleaginosas também mostraram que podem ter um menor índice de massa corporal e uma cintura menor, além de serem menos propensas a fumar e mais fisicamente ativas, do que aqueles que raramente ou nunca comiam. Os chamados "comedores de oleaginosas" também desfrutavam de uma dieta melhor, em geral, com mais vegetais, frutas e peixes.

Quem comia qualquer oleaginosa tinha menos riscos de diabetes tipo 2 e hipertensão também e, em geral, tinha um risco de mortalidade 39% menor, enquanto que os que comiam nozes tiveram um risco 45% mais baixo.

As pessoas que comem mais de três porções (uma porção equivale a 28 g) por semana de castanha, avelã, amêndoa, pinhão ou noz reduziram o risco de morte por doença cardiovascular em 55% e câncer em 40%. Um efeito semelhante foi encontrado quando a ingestão apenas de nozes é analisada separadamente.

"Não é totalmente claro que as oleaginosas são capazes de prevenir a mortalidade precoce", disse o autor do estudo, Jordi Salas-Salvado, da Universitat Rovira i Virgili. "As oleaginosas têm particularmente elevado o teor de ácido alfa-linoleico e fitoquímicos, especialmente na ‘pele' delas, juntamente com a fibra e minerais, tais como cálcio, magnésio e potássio, que podem contribuir para o efeito saudável."

Os resultados, anunciados no dia 16 de julho, aparecerão no periódico BMC Medicine, da BioMed Central.

Em um estudo diferente de 2012, pesquisadores da Universidade de Scranton, na Pensilvânia, EUA, descobriram que, quando comparadas com outros oito tipos de oleaginosas, as nozes apresentaram a maior quantidade de polifenóis, compostos que podem reduzir o risco de doenças cardíacas baixando os níveis de colesterol no sangue, melhorando o fluxo sanguíneo e reduzindo a inflamação.

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