Quer emagrecer? Atenção: o tipo de dieta importa menos que o estilo de vida
Contar calorias não é a chave para combater a obesidade, dizem os especialistas; e sim observar como as pessoas se alimentam e se exercitam
AFP / Relaxnews
Publicação:21/08/2013 14:03Atualização: 21/08/2013 14:18
Pesquisadores norte-americanos foram taxativos na última edição do Journal of the American Medical Association (JAMA): não existe uma dieta perfeita. Todas são igualmente boas ou ruins para acabar com aqueles quilinhos a mais.
"Nós realmente queríamos lançar uma luz sobre esse foco, na mídia e na comunidade científica, a respeito da busca de uma dieta ideal", disse Sherry Pagoto, da Escola de Medicina da Universidade de Massachusetts, em Worcester. Junto com Bradley Appelhans do Centro Médico da Universidade Rush, em Chicago, Pagoto aconselha dar um fim às guerras de dieta e se concentrar no estilo de vida para acabar com o ganho de peso e reduzir os riscos de doenças crônicas.
"Precisamos tirar nosso foco sobre o que as pessoas devem comer e pensar em como devem se alimentar. Essa mudança vai ajudar a mudar o comportamento das pessoas. Devemos reforçar em como levar as pessoas a fazerem mudanças a longo prazo", disse Pagoto. "Sabemos exatamente quantos carboidratos, proteínas e gorduras as pessoas estão comendo, mas não sabemos o porquê de estarmos comendo muito e como podemos mudar o comportamento", resumiu a pesquisadora.
Desafios? Pagoto disse que os cinco principais obstáculos para a perda de peso são: não ter tempo para cozinhar ou se exercitar, estar estressado, ter membros da família trazendo comidas industrializadas e gordurosas para sua casa, não ter um parceiro de exercícios ou se sentir estranho quando você se exercita; além de sentir fome o tempo todo.
Pesquisadores dizem que não há um plano de dieta perfeito, porque todos eles são igualmente bons ou igualmente ruins
"Nós realmente queríamos lançar uma luz sobre esse foco, na mídia e na comunidade científica, a respeito da busca de uma dieta ideal", disse Sherry Pagoto, da Escola de Medicina da Universidade de Massachusetts, em Worcester. Junto com Bradley Appelhans do Centro Médico da Universidade Rush, em Chicago, Pagoto aconselha dar um fim às guerras de dieta e se concentrar no estilo de vida para acabar com o ganho de peso e reduzir os riscos de doenças crônicas.
"Precisamos tirar nosso foco sobre o que as pessoas devem comer e pensar em como devem se alimentar. Essa mudança vai ajudar a mudar o comportamento das pessoas. Devemos reforçar em como levar as pessoas a fazerem mudanças a longo prazo", disse Pagoto. "Sabemos exatamente quantos carboidratos, proteínas e gorduras as pessoas estão comendo, mas não sabemos o porquê de estarmos comendo muito e como podemos mudar o comportamento", resumiu a pesquisadora.
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"E quando se trata de peso, a dieta não é tudo, também temos a atividade física", ela acrescentou. "Nós devemos ser compreensíveis a fatores e contextos que vão de encontro a como as pessoas fazem mudanças de comportamento em torno da atividade física também." A abordagem é focar em três intervenções de estilo de vida: aprender a controlar porções, reduzir o alto teor calórico e ingestão de alimentos gordurosos, aprender a estabelecer metas de exercícios e a ficar motivado e entender a fome.-
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Desafios? Pagoto disse que os cinco principais obstáculos para a perda de peso são: não ter tempo para cozinhar ou se exercitar, estar estressado, ter membros da família trazendo comidas industrializadas e gordurosas para sua casa, não ter um parceiro de exercícios ou se sentir estranho quando você se exercita; além de sentir fome o tempo todo.
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- 22/08/2013
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