Exercício físico é tão eficaz quanto remédios para algumas doenças, mostra estudo
Pesquisadores compararam os resultados de vários estudos para determinar a eficácia do exercício e a dos medicamentos em pessoas com doenças cardíacas, por exemplo
Agência Brasil
Publicação:02/10/2013 11:10
Os investigadores da London School of Economics, da Harvard Medical School e da School of Medicine da Universidade de Stanford compararam os resultados de vários estudos para determinar a eficácia do exercício e a dos medicamentos em pessoas com doenças cardíacas, história de acidente vascular cerebral, pré-diabetes e insuficiência cardíaca.
Foram analisados 305 ensaios clínicos, envolvendo 339.274 indivíduos, e não foram encontradas “diferenças estatisticamente detectáveis” entre o exercício e o tratamento com medicamentos na redução da mortalidade de pessoas com doenças cardíacas ou sintomas de pré-diabetes, segundo comunicado da revista British Medical Journal, que publicou o estudo online.
A equipe descobriu que o exercício era mais eficaz do que os medicamentos no caso das pessoas que tinham tido um acidente vascular cerebral, enquanto os fármacos eram melhores para tratar a insuficiência cardíaca.
Os cientistas pediram que fossem feitos mais estudos para avalizar a sua descoberta, dada a escassez de informação sobre o tema. Defenderam, no entanto, que até a essa altura o exercício “seja considerado uma alternativa viável ou acompanhe o uso dos medicamentos”, citou a agência France Presse.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a inatividade física é o quarto principal fator de risco para a mortalidade global, estimando-se que cause 3,2 milhões de mortes anualmente em todo o mundo.
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Os investigadores da London School of Economics, da Harvard Medical School e da School of Medicine da Universidade de Stanford compararam os resultados de vários estudos para determinar a eficácia do exercício e a dos medicamentos em pessoas com doenças cardíacas, história de acidente vascular cerebral, pré-diabetes e insuficiência cardíaca.
Foram analisados 305 ensaios clínicos, envolvendo 339.274 indivíduos, e não foram encontradas “diferenças estatisticamente detectáveis” entre o exercício e o tratamento com medicamentos na redução da mortalidade de pessoas com doenças cardíacas ou sintomas de pré-diabetes, segundo comunicado da revista British Medical Journal, que publicou o estudo online.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a inatividade física é o quarto principal fator de risco para a mortalidade global
Os cientistas pediram que fossem feitos mais estudos para avalizar a sua descoberta, dada a escassez de informação sobre o tema. Defenderam, no entanto, que até a essa altura o exercício “seja considerado uma alternativa viável ou acompanhe o uso dos medicamentos”, citou a agência France Presse.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a inatividade física é o quarto principal fator de risco para a mortalidade global, estimando-se que cause 3,2 milhões de mortes anualmente em todo o mundo.