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Pesquisa sugere que, a partir da quarta gestação, mulheres estão mais propensas a desenvolver aterosclerose

Geralmente, cobre-se de cuidados a mãe de primeira viagem, mas estudo mostra que o risco é maior na 'maternidade experiente'

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Rafael Campos - Revista do Correio Publicação:10/05/2014 14:00Atualização:10/05/2014 13:59
Uma pesquisa apresentada pela Universidade do Texas está causando polêmica entre cardiologistas e angiologistas. De acordo com o estudo, mulheres que tiveram quatro ou mais filho estão mais propensas a desenvolver placas no coração ou endurecimento das artérias — a aterosclerose, um dos primeiros sinais de doenças cardíacas.

O estudo, que abrangeu 1.644 mulheres com média de 45 anos e, das quais, 55% negras, mostrou que os níveis mais baixos de aterosclerose foram encontrados nas que tinham tido dois ou três filhos. Segundo Carlos Costa Magalhães, diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), esses dados devem ser vistos com cautela, sem alarmismo.

“Isso foi uma constatação vista apenas em uma região e com um número reduzido de mulheres. Não faz sentido apavorá-las”, frisa Magalhães. Porém, mesmo diante dessa ressalva, os médicos garantem que é preciso manter diversos cuidados durante a gravidez para evitar o desenvolvimento da aterosclerose.

Clique na imagem para ampliá-la e saiba mais sobre a pesquisa (Valdo Virgo/CB/D.A Press)
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